Tolerância à dessecação de sementes de espécies silvestres de maracujazeiro.
Tolerância à dessecação de sementes de espécies silvestres de maracujazeiro.
Resumo: O primeiro desafio para a conservação de lotes de sementes é a determinação de sua tolerância à dessecação. A partir desse conhecimento, é possível estabelecer as condições mais adequadas para o seu armazenamento, visando à conservação por períodos prolongados. Em ambientes em que a ocorrência de pragas e doenças pode contaminar grandes lotes de sementes ou em que há um grande volume de trabalho em laboratórios, a tomada de decisão sobre o armazenamento de materiais desconhecidos quanto à tolerância, a dessecação deve ser feita de maneira rápida e eficiente. Estabelecer protocolos de armazenamento e germinação para uma grande diversidade de genótipos pode ser uma tarefa muito demorada por causa das peculiaridades das sementes de cada espécie. Assim, utilizar metodologias mais rápidas que possam predizer o comportamento germinativo das sementes e determinar o melhor tipo de armazenamento configura-se como vantagem em laboratórios que trabalham com a conservação de bancos de germoplasma de sementes de uma grande quantidade de acessos. Nesse cenário, o objetivo desse estudo foi testar a sensibilidade à dessecação de sementes de 12 espécies de maracujazeiro silvestres por dois métodos, um direto teste de 100 sementes de Pritchard, (2004) e outro indireto probabilidade SCR de DAWS (2006), de modo que possam ser estabelecidos futuros protocolos de germinação e armazenamento de sementes nas coleções e nos bancos de germoplasma. Não foi possível predizer a tolerância à dessecação das sementes utilizando o índice SCR. Verificou-se que o teste de 100 sementes é o teste mais adequado para se determinar a tolerância à dessecação em Passiflora. As espécies P. coccinea, P. edulis, P. gibertii, P. morifolia, P. quadrangularis, P. rubra, P. setacea, P. suberosa e P. tenuifila apresentam sementes tolerantes à dessecação. Para as espécies P. alata e P. mucronata, recomenda-se cautela quanto à sua desidratação, sendo necessários estudos para a determinação da melhor metodologia e do grau de umidade ideal para o seu armazenamento.
Ano de publicação: 2019
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Mandioca e Fruticultura
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