Autoria: ROSA, J. S.; SILVA, R. B. da; CARNEIRO, M. P.; SILVA, F. A. M.; PACKER, A. P.

Resumo: Resumo: O setor agrícola contribui com uma parcela significativa de emissão dos gases de efeito estufa (GEE), sendo a adubação nitrogenada apontada como uma das principais fontes poluidoras. Objetivou-se com este trabalho, quantificar a emissão e o impacto de GEE em decorrência do uso da ureia em sistemas de produção agropecuários, irregularmente desenvolvidos em áreas de proteção permanente (APP). A pesquisa foi conduzida em faixas de proteção marginal (0 a 30 e 50 a 100 metros) de áreas sob cultivo de bananeiras, pastagem natural e mata nativa, todas localizadas ao longo do Rio Ribeira de Iguape, no município de Registro/SP. A quantificação das trocas gasosas foi feita pelo método da câmara fechada, em tempos pré-determinados. Os GEE (CO2, N2O e CH4) foram analisados por cromatografia gasosa. Os cálculos de adubação foram realizados de acordo com o IAC (1997). Os resultados, nas condições em que foram conduzidos o experimento, permitiram concluir que: a) aplicação de ureia em Cambissolo Háplico sob distintos sistemas agropecuários em APP do Rio Ribeira de Iguape, altera o fluxo o diário médio de C-CO2, N-N2O e C-CH4, sendo esta alteração função do tipo de uso e largura da faixa marginal de proteção e b) os maiores fluxos de CO2 e N2O ocorrem em área sob pastagem natural e CH4, na área sob cultivo de bananeiras.

Ano de publicação: 2018

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio Ambiente

Palavras-chave: APP, Adubo nitrogenado, Conservation areas, Efeito estufa, Greenhouse gas emissions, Mata Atlântica, Urea fertilizers, Ureia, Área de protção permanente