Autoria: CARNEIRO, A. A.; BRANDÃO, R. L.; MORAES, F. L.; MOREIRA, G. A. dos S.; OLIVEIRA, R. P. de; VASCONCELOS, M. J. V. de; CARNEIRO, N. P.

Resumo: Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) é a base da alimentação de mais de 300 milhões de pessoas em regiões semiáridas da África e Ásia. Sendo uma cultura economicamente importante, o desenvolvimento de cultivares mais produtivas por meio da introdução de genes de resistência a vários estresses bióticos e abióticos é altamente desejável. Entretanto, este cereal tem se mostrado extremamente recalcitrante quando cultivado in vitro, e para gerar uma variedade transgênica é imprescindível que a cultivar transformada seja capaz de regenerar eficientemente em cultura de tecido. A embriogênese somática é uma forma de regeneração comum entre os cereais. Calos embriogênicos podem ser classificados como Tipo I ou II, sendo que os calos friáveis (Tipo II) são preferidos em protocolos de transformação genética por apresentarem uma alta taxa de crescimento e de regeneração de plantas. Porém, a formação destes calos é observada em um número limitado de genótipos. Objetivando identificar genótipos de sorgo capazes de formar calos embriogênicos friáveis (CEF), inflorescências imaturas de nove linhagens de sorgo foram cultivadas nos meios de culturas CIM e N6 a 25 °C, na ausência de luz, durante 4 semanas, com subcultivos a cada 2 semanas. Entre os dois meios de cultura testados, o meio CIM foi superior, mostrando-se adequado para a formação de CEF e regeneração de plantas. Das linhagens testadas, duas (CMSXS 102B e CMSXS 156B) tiveram maior formação de CEF e apresentaram maior taxa de regeneração.

Ano de publicação: 2019

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Milho e Sorgo

Palavras-chave: Inflorescência, Sorgo