Doses e épocas de primeira e segunda dessecação de Urochloa brizantha cv. marandu com glyphosate e amônio-glufosinato.
Doses e épocas de primeira e segunda dessecação de Urochloa brizantha cv. marandu com glyphosate e amônio-glufosinato.
Autoria: SILVA, A. de J.; IKEDA, F. S.; CAVALIERI, S. D.; OLIVEIRA, D. S.; OLIVEIRA, L. R. de; WOIAND, H. M.; SILVA, C. C. da
Resumo: A dessecação de capim-marandu ocorre mais lentamente, sendo necessário acelerá-la para que a semeadura de cultivares precoces de soja ocorra na época recomendada. Assim, objetivou-se estudar doses e épocas de primeira e segunda dessecação de Urochloa brizantha cv. Marandu. Foram instalados dois ensaios com diferentes doses de herbicidas em casa-de-vegetação com delineamento em blocos casualizados e três blocos. Os tratamentos combinaram duas épocas de primeira dessecação (20 dias e 10 dias antes da data estabelecida como sendo a de semeadura da soja ? DAS) com quatro épocas de segunda dessecação (0 DAS, 3 DAS, 5 DAS e 7 DAS), além das aplicações isoladas dos herbicidas para cada época e uma testemunha sem herbicidas. Cada parcela consistiu em um vaso de 8 L com duas plantas. A primeira dessecação foi realizada com glyphosate (1625 g e 975 g e.a. ha-1), enquanto a segunda dessecação foi feita com amônio-glufosinato (600 g e 400 g i.a. ha-1), sendo a primeira dose de cada herbicida para o primeiro ensaio e a segunda dose para o segundo ensaio. As aplicações foram realizadas com pulverizador costal pressurizado a CO2, equipado com barra de duas pontas XR 110.02 com volume de aplicação de 200 L ha-1. Foi avaliada a porcentagem de controle aos 7 dias e 21 dias após a última aplicação (DAA) com escala visual de 0 a 100% e a massa de matéria seca de uma planta (MS) aos 7 DAA. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Aos 7 DAA (ou época de emergência da soja simulada), as médias de porcentagem de controle com as aplicações isoladas de amônio-glufosinato foram iguais ou inferiores a 60% no primeiro ensaio e iguais ou menores que 55% no segundo. Aos 7 DAA e 21 DAA, houve controle superior a 90% nos tratamentos em que a primeira época de dessecação foi aos 20 DAS, demonstrando não ser necessária a segunda aplicação nos dois ensaios. No entanto, nessas avaliações observou-se que com a aplicação aos 10 DAS necessitou-se da segunda aplicação de 7 DAS a 0 DAS para maior controle nos dois ensaios. A MS não diferiu entre os tratamentos no ensaio 1 (média de 19,1 g), sendo menor com a aplicação de glyphosate aos 20 DAS e de amônio-glufosinato aos 5 e 3 DAS no ensaio 2. Assim, concluiu-se que a segunda dessecação é necessária apenas quando a primeira dessecação é realizada aos 10 DAS, podendo ser realizada de 7 DAS a 0 DAS. Para a dessecação de capim-marandu também podem ser aplicadas apenas as doses isoladas de glyphosate aos 20 DAS.
Ano de publicação: 2019
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril
Palavras-chave: Capim Marandu, Capim Urochloa, Casa de vegetacao, Dessecante, Mato Grosso, Semeadura, Sinop-MT, Soja
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