Plantas de cobertura na entressafra e seu efeito no rendimento da soja.

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Autoria: KONZEN, L. M.; DREHER, D. R.; RIBEIRO, M. L.; SILVA, B. A. H. da; BULHÕES, C. C.; FALEIRO, V. de O.; RAMOS JUNIOR, E. U.

Resumo: A maioria dos sistemas de produção agrícola é caracterizada por modelos de produção pouco diversificados, como, por exemplo, a sucessão de soja/milho de segunda safra, por vários anos consecutivos. A simplificação dos modelos de produção facilita a rotina operacional, mas, por outro lado, tem intensificado alguns problemas agronômicos, sobretudo, relacionados à redução da qualidade do solo. Uma alternativa para esses modelos é a diversificação de plantas de cobertura na entressafra, buscando melhorar a qualidade fisico-química-bilógica do solo para melhorar rendimento da soja. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes plantas de cobertura na entressafra, no rendimento de grãos da soja em sucessão. O experimento foi conduzido em Sinop, MT, no período de 03/2018 a 03/2019. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 4 repetições. Os tratamentos foram: pousio, milheto, braquiária-ruziziensis, capim-paiaguás consorciado com nabo forrageiro e capim-piatã, antecedendo o cultivo da soja, cultivar M8372 IPRO. Coletou-se, no maior desenvolvimento das plantas de cobertura (MDP), 3 amostras por parcela para a avaliação da massa seca, por meio de um gabarito de 1 m². As amostras foram secas em estufa a 65ºC para se determinar a massa seca da palhada. Uma segunda coleta foi realizada na safra, na cultura da soja, aos 30 dias de emergência das plantas para se determinar a palhada remanescente (PR). Ao final, foram avaliados a população de plantas de soja, altura de plantas, número de vagens por planta, número de grãos por vagem e o rendimento de grãos. Somente os valores de massa seca da palhada diferiram entre si. O pousio e o consórcio de capim-paiaguás + nabo forrageiro apresentaram menores massa seca na MDP em relação à ruziziensis e ao capim-piatã, sendo que os demais tratamentos apresentaram valores intermediários. Já na PR, o capimpiatã e a ruziziensis diferenciaram-se dos demais, deixando uma quantidade de palhada remanescente maior em relação aos demais tratamentos. Milheto e o consórcio de capimpiatã + Nabo forrageiro foram intermediários e o pousio apresentou sempre o pior cenário. Quanto aos componentes de rendimento, não houve diferenças entre os tratamentos. Conclui-se que somente um ano de adição de palhada ao sistema não é suficiente para se observar diferenças no cultivo da soja, necessitando-se trabalhos de maior duração para se validar os efeitos que as plantas de cobertura podem fornecer ao sistema.

Ano de publicação: 2019

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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