Inoculação de sementes com Azospirillum brasilense e uso de inibidores de nitrificação e uréase na produção de matéria seca do milho.
Inoculação de sementes com Azospirillum brasilense e uso de inibidores de nitrificação e uréase na produção de matéria seca do milho.
Resumo: Perdas de nitrogênio (N) por volatilização e lixiviação são comuns quando os fertilizantes são aplicados em cobertura na cultura do milho. Uma estratégia promissora no suprimento parcial das exigências de N nesta cultura é o uso da bactéria Azospirillum brasilense que promove a fixação biológica de N. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de matéria seca da parte aérea (MSPA) e raízes (MSR) na cultura do milho utilizando o híbrido 2B810PW, submetido a inoculação das sementes com a bactéria A. brasilense e a adubação de cobertura com ureia nas doses de 120 kg ha-1 e 90 kg ha-1 de N (100 % e 75% da recomendação para a cultura), associadas a inibidores de nitrificação (DCD) e uréase (NBPT). Conduziu-se um experimento em esquema de parcelas subdivididas para blocos casualizados, com 4 repetições, na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril na segunda safra de 2018. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela presença ou não do inoculante A. brasilense, e os tratamentos das subparcelas referiam-se a sete modelos de adubação nitrogenada, sendo: 1) 0% de N, 2) 100% de N, 3) 100% de N+NBPT, 4) 100% de N+NBPT+DCD, 5) 100% de N+DCD, 6) 75% de N+NBPT+DCD, 7) 75% de N. Os tratamentos foram aplicados em V6, e as amostras avaliadas coletadas no estágio R4, foram compostas pelo corte de 1 m de plantas na última linha entre a bordadura e a área útil de cada subparcela para determinação da MSPA, e suas raízes foram utilizadas para compor a MSR. Os materiais verdes foram picados e secos em estufa. As médias de peso foram submetidas a análise de variância e comparadas pelo teste Tukey ao nível de 10% de probabilidade de erro. Houve efeito significativo na interação entre inoculação vs. adubação no componente MSPA (p<0,05). A presença do A. brasilense nos tratamentos 4, 5 e 6 promoveu maior produção de MSPA (p<0,10), já em produção de MSR observou-se efeito significativo da inoculação somente no tratamento 5 (p<0,10). Todos os tratamentos que receberam adubação apresentaram maior conteúdo de MSPA. No entanto, o tratamento 6, independente do uso de inoculante, produziu os maiores teores de MSPA, evidenciando uma possível preservação do N na forma amoniacal no solo, promovido pela combinação dos inibidores. Concluiu-se que o sinergismo entre o A. brasilense e as combinações de inibidores sob diferentes doses de N promoveu maior conteúdo de MSPA, que pode resultar em plantas mais resistentes a veranicos e doenças e maior quantidade de palhada após a colheita.
Ano de publicação: 2019
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril
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