Autoria: COSTA, R. V. da; COTA, L. V.; SILVA, D. D. da; ALMEIDA, R. E. M. de; CAMPOS, L. J. M.; CUSTODIO, D. P.; BERNARDES, F. P.; TUBIANA, D.; SILVA, A. F. da; LIMA, L. S.

Resumo: Este trabalho teve como objetivo caracterizar o nível de resistência de híbridos comerciais de milho a essa doença em condição de campo com inoculação artificial do fungo. O presente trabalho contribui para o atendimento do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 2: ?Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável?, meta 2.4 ?Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo?. A principal razão para o atendimento desse objetivo é que a inexistência de outras alternativas viáveis e eficientes coloca a resistência genética como uma medida fundamental para o manejo dessa importante doença que ameaça a produção de milho no Cerrado e, também, de outras importantes culturas de importância agronômica, como soja, sorgo, algodão, arroz, entre outras. Além disso, contribui para a redução do uso de produtos químicos utilizados em demasia e com baixa eficiência nas áreas onde essa enfermidade ocorre. Portanto, a identificação de fontes de resistência à podridão-de-macrophomina contribui para a sustentabilidade dos sistemas de produção de grãos e fibras, pois ajuda na redução da severidade da doença e na diminuição do potencial de inóculo do patógeno as áreas de cultivo. A segunda razão diz respeito aos fatores climáticos que favorecem essa doença. Condições quentes e secas, comumente encontradas nas regiões do Cerrado, são altamente favoráveis para o desenvolvimento da podridão?de-macrophomina nas diversas culturas. Observando o cenário de mudanças climáticas e as tendências de aquecimento e redução de chuva nas áreas de produção do Cerrado, é razoável esperar um forte aumento da importância dessa doença. Assim, identificar fontes de resistência e desenvolver, ou indicar genótipos, que resistam a essa enfermidade contribuirá para a sustentabilidade da produção de grãos nestas regiões.

Ano de publicação: 2020

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Milho e Sorgo

Palavras-chave: Agenda 2030, Doença de Planta, Fungo, Macrophomina Phaseolina, Milho, Objetivo de desenvolvimento sustentável, Podridão do Colmo, Selo ODS 2, Sustentabilidade