Snake venoms and purified toxins as biotechnological tools to control Ralstonia solanacearum.
Snake venoms and purified toxins as biotechnological tools to control Ralstonia solanacearum.
Autoria: ALVES, R. de C.; VIEIRA JUNIOR, J. R.; FREIRE, T. C.; FONSECA, A. S. da; SANGI, S. C.; BARBIERI, F. da S.; ROCHA, R. B.; BRITO, L. G.; PEREIRA, S. dos S.; LUIZ, M. B.; FREIRE, F. das C. O.; FERNANDES, C. F. C.; SOARES, A. M.; FERNANDES, C. de F.
Resumo: Abstract - The objective of this work was to evaluate the in vitro antibacterial activity of snake venoms and purified toxins on the phytopathogenic bacterium Ralstonia solanacearum. The evaluations were performed with 17 crude venoms (13 from Bothrops, 3 from Crotalus, and 1 from Lachesis) and seven toxins (1 from Bothrops and 6 from Crotalus). Antibacterial activity was assessed in MB1 medium containing solubilized treatments (1?L mL-1). A total of 100 ?L bacterial suspension (8.4 x 109 CFU mL-1) was used. After incubation at 28°C, the number of bacterial colonies at 24, 48, and 72 hours after inoculation was evaluated. SDS-PAGE gel at 15% was used to analyze the protein patterns of the samples, using 5 ?g protein of each sample in the assay. Furthermore, the minimum inhibitory concentration (MIC) and lethal concentration (LC50) values were determined by the Probit method. Venoms and toxins were able to reduce more than 90% of R. solanacearum growth. These results were either equivalent to those of the positive control chloramphenicol or even better. While MIC values ranged from 4.0 to 271.5 ?g mL-1, LC50 ranged from 28.5 ?g mL-1 to 4.38 mg mL-1. Ten crude venoms (7 from Bothrops and 3 from Crotalus) and two purified toxins (gyroxin and crotamine) are promising approaches to control the phytopathogenic bacterium R. solanacearum. Resumo - O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana in vitro de venenos e toxinas purificadas de serpentes sobre a bactéria fitopatogênica Ralstonia solanacearum. As avaliações foram realizadas em 17 venenos brutos (13 de Bothrops, 3 de Crotalus e 1 de Lachesis) e sete toxinas (1 de Bothrops e 6 de Crotalus). A atividade antibacteriana foi avaliada em meio MB1 que continha os tratamentos solubilizados (1 μL mL-1). Utilizou-se o total de 100 μL de suspensão bacteriana (8,4 x 109 UFC mL-1). Após incubação a 28°C, avaliou-se o número de colônias bacterianas às 24, 48 e 72 horas após a inoculação. O gel SDS-PAGE a 15% foi usado para analisar o perfil proteico das amostras, tendo-se utilizado 5 μg de proteína no ensaio. Além disso, os valores de concentração inibitória mínima (CIM) e concentração letal (CL50) foram determinados pelo método Probit. Os venenos e as toxinas foram capazes de reduzir mais de 90% do crescimento de R. solanacearum. Esses resultados foram ou equivalentes aos do controle positivo cloranfenicol ou até melhores. Enquanto os valores de CIM variaram de 4,0 a 271,5 μg mL-1, a CL50 variou de 28,5 μg mL-1 a 4,38 mg mL-1. Dez venenos brutos (7 de Bothrops e 3 de Crotalus) e duas toxinas (giroxina e crotamina) são abordagens promissoras para o controle da bactéria fitopatogênica R. solanacearum.
Ano de publicação: 2020
Tipo de publicação: Artigo de periódico
Unidade: Embrapa Agroindústria Tropical
Palavras-chave: Antimicrobial activity, Atividade antimicrobiana, Crotamina, Crotamine, Giroxina, Gyroxin, Murcha Bacteriana, Ralstonia Solanacearum, Toxina, Veneno
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