Autoria: MARQUES, F. A.; SANTOS, J. C. P. dos; ARAUJO FILHO, J. C. de; AMARAL, A. J. do; SILVA NETO, L. de F. da; OLIVEIRA NETO, M. B. de; PARAHYBA, R. da B. V.; LUZ, L. R. Q. P. da; TAVARES, S. C. C. de H.

Resumo: O potencial pedológico da área de influência do canal das vertentes litorâneas da Paraíba para abacaxi, cana-de-açúcar, mandioca, milho e sorgo foi avaliado em dois níveis tecnológicos (manejos B e C). As unidades de mapeamento do levantamento de solos na escala 1:50.000, abrangendo superfície de 5.144 km2, constituíram os elementos de avaliação e foram ordenadas em cinco classes de potencial: muito alto, alto, médio, baixo e muito baixo. A classificação foi efetuada por um software e revisada por pedólogos e especialistas das culturas. As terras com potencial muito alto no manejo B constituíram < 2% da área para as culturas de abacaxi, cana-de-açúcar e sorgo e não foram reconhecidas para mandioca e milho. No manejo C, esse potencial abrange de 7% a 11% da área, com destaque para abacaxi e cana-de-açúcar com mais de 50 mil hectares aptos. As terras com potencial alto no manejo B representam 7% a 17% da área e localizam-se nos topos planos e suave ondulados dos Tabuleiros Costeiros e nas superfícies de solos vermelhos da Depressão Sublitorânea, a oeste do Canal. No manejo C, as áreas com potencial alto para abacaxi, mandioca, milho e sorgo representam mais de 900 km2. A soma das áreas com potenciais baixo e muito baixo varia de 39% a 62% das terras no manejo B, e de 50% a 63% no manejo C. Essas áreas estão relacionadas à ocorrência de solos arenosos, com fertilidade natural baixa e drenagem deficiente na Baixada Litorânea, enquanto na porção interiorana estão associadas a solos rasos e pouco profundos, pedregosos sob relevo acidentado.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Livros

Unidade: Embrapa Solos

Palavras-chave: Abacaxi, Aptidão Agrícola, Cana de Açúcar, Mandioca, Milho, Reconhecimento do Solo, Sorgo, Zoneamento Agrícola