Viabilidade econômica da cultivar de feijão-comum superprecoce BRS FC104 no estado do Paraná.
Viabilidade econômica da cultivar de feijão-comum superprecoce BRS FC104 no estado do Paraná.
Autoria: SILVA, O. F. da; WANDER, A. E.
Resumo: O presente estudo buscou analisar a viabilidade econômica da nova cultivar de feijão-comum, tipo carioca, superprecoce BRS FC104, na abrangência dos municípios maiores produtores de feijão no Estado do Paraná, especialmente em Mariópolis, Pato Branco e na região dos Campos Gerais, na safra da seca (safrinha), em 2020. A predominância nos municípios analisados é de pequenas à médias propriedades, conduzidas por agricultores familiares, que fazem do feijão o principal negócio que movimenta a economia local. O benefício econômico regional obtido pela nova tecnologia se evidencia, quando essa cultivar é comparada com a cultivar anterior de grãos tipo comercial carioca, até então a mais plantada na região, ou seja, a BRS Estilo. A análise preliminar do investimento em pesquisa com o desenvolvimento da nova cultivar BRS FC104, evidencia os esforços envidados pela Embrapa e parceiros, cujos resultados demonstraram que o benefício econômico regional obtido pelos produtores foi de R$ 3.291.087,62, ao colherem um total de 46.494 toneladas produzidas em 20.462 hectares. Essa adoção da nova tecnologia, com as adaptações nos sistemas de produção do feijão-comum estendida da segunda safra (?safrinha?) possibilitou o rendimento médio de 0,58 sc.60 kg/ha/dia, ou seja, um ganho adicional de 26% em produção, em relação a cultivar tradicional BRS Estilo, que produziu 0,46 sc.60 kg/ha/dia. O custo unitário de produção foi de R$ 94,11/sc.60 kg para a cultivar BRS FC104 e de R$ 85,93/sc.60 kg para a cultivar tradicional BRS Estilo. A produtividade média obtida pelos produtores com a cultivar BRS Estilo foi 44 sc.60 kg/ha e de 38 sc.60 kg/ha com a BRS FC104. Porém, o ganho econômico dessa nova cultivar, dado a nova interpretação das análises econômicas para rendimento obtido por hectare ao dia, ou seja, ao se finalizar o ciclo de desenvolvimento, com colheita aos 65 dias, evidencia-se sendo superior, ao se comparar com a cultivar anterior - a BRS Estilo, cujo ciclo se completa aos 95 dias. Desta forma, verifica-se uma redução de 30 dias de ciclo para o sistema de produção, possibilitando ao produtor um novo planejamento para os sistemas de produção, em sua propriedade.
Ano de publicação: 2021
Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Arroz e Feijão
Palavras-chave: BRS FC104, Custo de Produção, Feijão, Impacto Econômico, Paraná, Rentabilidade
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