Autoria: ALCANTARA, R. M. C. M. de; SOUSA, T. S. de; PERES, T. de L.; OLIVEIRA, A. K. da S.; SILVA, E. A. da; COSTA, P. M.

Resumo: O milho constitui-se em um dos produtos de maior versatilidade no processo de sustentabilidade alimentar. Objetivou-se neste estudo avaliar o efeito da inoculação de bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV) sobre os parâmetros morfológicos e produtivos da cultura do milho. O experimento foi conduzido em Teresina, PI, no delineamento experimental em blocos ao acaso, com cinco repetições e seis tratamentos: T1- Azospirillum brasilense (Ab V5); T2 - Herbaspirillum seropedicae (BR 11417); T3 - Ab V5 + N-mineral; T4 - BR 11417 + N-mineral; T5 - N-mineral; e T6 - Testemunha. Os parâmetros avaliados foram: diâmetro basal do colmo (DC), altura da planta (AP), massa seca da parte aérea (MSPA), comprimento de raiz (CR), massa seca de raiz (MSR), altura de inserção da primeira espiga (AIPE), índice de área foliar (IAF), massa da espiga (ME), massa do sabugo (MS), massa de grãos por espiga (MGE), massa de 1.000 grãos (MMG) e rendimento médio (RM). A estirpe BR 11417 associada ao N-mineral favoreceu o desenvolvimento de DC e de MSR. O IAF apresentou desenvolvimento favorável em resposta ao N, enquanto a estirpe Ab V5 inoculada em associação ao N-mineral promoveu incrementos na ME e no RM. Conclui-se que os inoculantes avaliados incrementam a altura do milho, porém não aumentam proporcionalmente a sua produtividade.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Meio-Norte

Palavras-chave: Bactéria, Bioinsumo, Biologia do Solo, Inoculante, Zea Mays