Autoria: VEIGA, A. D.; GUERRA, A. F.; BARTHOLO, G. F.; ROCHA, O. C.; RODRIGUES, G. C.; AMABILE, R. F.; CELESTINO, S. M. C.

Resumo: Nas regiões produtoras de café, assim como no Cerrado, predomina o cultivo da espécie Coffea arabica. Nas regiões de menores altitudes e temperaturas do ar elevadas, como nos estados do Espírito Santo, Rondônia e Bahia, é cultivada a espécie Coffea canephora, que já possui histórico de produção. Essa espécie é originária das florestas úmidas que se estendem da costa oeste até a região central do continente africano e apresenta alta adaptação às condições edafoclimáticas tropicais. Trata-se de uma espécie rústica, perene, de porte arbustivo e caule lenhoso, alógama, autoincompatível, constituída de populações expressando alta variabilidade, com indivíduos altamente heterozigotos (Fonseca, 1999). As plantas são adaptadas a regiões que possuem temperaturas médias anuais com variação entre 22 °C a 26 °C e locais com um período seco prolongado (Fazuoli, 1986). Entre as regiões que produzem café, o Cerrado brasileiro participa com aproximadamente 40% da produção total do País (Guerra et al., 2007). A região adota uma cafeicultura intensiva, com condições climáticas para um bom desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das plantas, com altas temperaturas, maiores níveis de insolação, condições de baixa umidade relativa do ar na época da colheita, com a possibilidade do uso de alto nível tecnológico com insumos, irrigação e a mecanização (Fernandes et al., 2012).

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Cerrados

Palavras-chave: Cafeicultura, Cerrado, Coffea Canephora, Irrigação