Marcha de absorção de macronutrientes na mamoneira híbrida de porte baixo em Mato Grosso.

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Autoria: SEVERINO, L. S.; SCHLICK, G. D. de S.; DE PAULA, M. P.; DE PAULA, T. I. dos S.; SOUZA, E. C. S.

Resumo: O óleo de mamona (Ricinus communis) tem grande demanda na indústria química mundial para ser utilizado em diversos produtos. Essa cultura é atraente para várias regiões do Brasil, principalmente por sua característica de boa tolerância à seca no cultivo em segunda safra e pelo seu efeito supressor de algumas espécies de nematoides que causam redução de produtividade em outras lavouras agrícolas. Os avanços na tecnologia de produção de mamona estão possibilitando sua expansão para novas regiões de cultivo. A mamona é principalmente uma opção para rotação de culturas no sistema soja-milho-algodão e para cultivo sob irrigação. A obtenção de altas produtividades na cultura da mamona depende da adequada nutrição da planta. O estudo da marcha de absorção e exportação de nutrientes oferece informações úteis no planejamento da fertilização da cultura, principalmente para otimizar o manejo da fertilidade de todo o sistema de produção. Este estudo foi conduzido com objetivo de disponibilizar dados sobre a extração e exportação de macronutrientes em uma variedade de mamona híbrida e de porte baixo, cultivada no sistema de produção em rotação com soja e milho em solo de cerrado, para o qual ainda há pouca informação. Para realizar este estudo, foram coletadas amostras em talhões de produção comercial de mamona em sequeiro na Fazenda Água Azul (Campo Novo do Parecis-MT) plantados em 15/março/2020 com a variedade Tamar (híbrido de porte baixo). Foi estudado um talhão de solo arenoso e um de solo argiloso. A lavoura foi plantada após a colheita de milho no solo arenoso e de soja no solo argiloso. O manejo agronômico seguiu os protocolos normais da fazenda. A adubação no plantio foi de 12 kg/ha de N, 54kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O (MAP e cloreto de potássio), complementadas 3 por duas adubações de cobertura com 45 kg/ha de N (ureia) aos 32 e 74 DAP. A coleta de amostras se iniciou aos 21 dias após o plantio (DAP) e se repetiu a cada 14 dias até os 105 DAP. Todas as coletas foram feitas com quatro repetições em cada talhão. As plantas colhidas foram secas, pesadas e analisadas quanto ao teor de macronutrientes. Após o início da floração, as plantas foram separadas em parte vegetativa e parte reprodutiva e essas duas partes foram analisadas separadamente. Na última coleta, a medição do teor de macronutrientes foi feita também nas sementes com objetivo de estimar a exportação de nutrientes. Esta publicação está relacionada aos objetivos de desenvolvimento sustentável 12 (Consumo e produção responsáveis).

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Algodão

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