Tecnologia biológica para controle de Fusarium verticillioides e aumento da absorção de N no milho empregando Paenibacillus polymyxa.
Tecnologia biológica para controle de Fusarium verticillioides e aumento da absorção de N no milho empregando Paenibacillus polymyxa.
Autoria: ALVES, T. H. P.; DINIZ, G. de F. D.; FIGUEIREDO, J. E. F.; COELHO, A. M.; MARRIEL, I. E.; OLIVEIRA-PAIVA, C. A.
Resumo: O milho é um dos cereais mais produzidos no globo, e é usado tanto para o consumo in natura como insumo básico para diversos setores do agronegócio. O nitrogênio (N) é um nutriente essencial para obter altas produtividades nessa cultura. No Brasil, com solos pobres em nutrientes, a importação de adubos nitrogenados chega a representar 75%. Portanto, a elaboração e utilização de tecnologias biológicas, que promovem a fixação e absorção de N, podem significar uma redução na dependência do mercado externo e aumento da produção nacional. Vários microrganismos apresentam atividades antagônicas a patógenos que causam perdas econômicas nas culturas. Este estudo teve como objetivos avaliar, in vitro, a atividade antagonista de seis isolados de Paenibacillus polymyxa para o controle de Fusarium verticillioides e capacidade de formação de AIA pelos isolados. Em casa de vegetação, foram avaliados os efeitos de AIA na absorção de N e o crescimento de plantas do milho. Nos testes in vitro, as estirpes de P. polymyxa não apresentaram elevadas produções de AIA, porém mostraram um grande potencial como agente de biocontrole de F. verticillioides. Em casa de vegetação, as sementes foram plantadas em vasos de 15 kg de solo com três níveis de adubação nitrogenada (0, 90 e 180 kg.ha -1 de N) e oito tipos de inoculação, sendo seis cepas de bactérias P. polymyxa, um controle sem inoculação, além de um controle positivo (A1) contendo Azospirillum sp. Os parâmetros analisados foram: Diâmetro Basal do Colmo (DBC), Altura de Plantas (AP), Peso de Planta por vaso (PP), Matéria Seca da Parte Aérea (MSPA) e Peso Seco das Raízes (PSR). Foram medidos o comprimento (CEsp) e o diâmetro (DEsp) das espigas, e o Peso de Mil Grãos (PMG). Em casa de vegetação, o milho respondeu significativamente aos níveis de adubação e, dentro de cada nível, as estirpes LIS01 em 0 kg.ha -1 de N, LIS07 e LIS08 em 90 kg.ha -1 de N destacaram-se em relação ao controle. Com 180 kg.ha -1 de N houve destaque apenas no PMG para as estirpes LIS04 e LIS06.
Ano de publicação: 2021
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Milho e Sorgo
Palavras-chave: Bactéria, Crescimento, Doença de Planta, Fixação de Nitrogênio, Podridão, Zea Mays
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