Autoria: SCHWENGBER, J. E.; BEVILAQUA, G. A. P.; ANTUNES, I. F.; BARBOSA, N. G.; MANCILIA, S. X.; SILVA, P. M. da

Resumo: Ensaios de campo visando a avaliação da variedade de alface crioula Bio Rainha, em comparação com outras variedades crioulas e cultivares comerciais, foram conduzidos nos municípios de Hulha Negra e Candiota (Assentamento Capivaras II e Roça Nova, respectivamente) em parceria com a Bionatur, e em Rio Pardo e Santa Cruz do Sul, em parceria com a Cooperfumos. Avaliou-se o desempenho de 10 materiais genéticos, sendo 3 cultivares de origem Embrapa (BRS Lélia, BRS Mediterrânea e BRS Leila), 3 cultivares já produzidas pela Bionatur (Grand Rapids, Mimosa e Quatro Estações), uma cultivar padrão de mercado lisa (Elisa), três variedades crioulas, sendo que a variedade Bio Rainha está em fase de caracterização para registro. O comportamento diferenciado dos materiais foi caracterizado por: (a) nota de avaliação geral; (b) nota de uniformidade na parcela; (c) diâmetro de planta; (d) número de folhas; (e) tendência a formação de cabeça; (f) nota de preferência de consumo; (g) tendência ao pendoamento precoce. Percebeu-se grande desuniformidade dos acessos crioulos, caracterizados por mistura varietal. Isso permitirá a separação dos acessos, o que poderá gerar materiais diferenciados. Cultivares Elisa e Quatro Estações tiveram tendência à formação de cabeça, sendo as preferidas no consumo pela maciez de folhas, juntamente com a variedade Bio Rainha, pela crocância das folhas. As cultivares BRS foram as que apresentaram menor tendência ao pendoamento precoce.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Clima Temperado

Palavras-chave: Agricultura Familiar, Alface, Produção Orgânica, Variedade crioula