Autoria: FREITAS, S. T. de

Resumo: Segundo este estudo, o espectro eletromagnético na faixa entre 550 nm e 650 nm pode ser utilizado para diferenciar, de forma não destrutiva, frutos saudáveis de fruto suscetíveis ao corte negro, tanto na colheita quanto após atingirem a maturação de consumo. De acordo com os resultados obtidos, frutos sadios apresentam maior reflectância da radiação eletromagnética na faixa entre 550 nm e 650 nm, comparados com frutos predispostos à incidência ou já com os sintomas de corte negro (Mogollón et al., 2020). Esta tecnologia possui as vantagens de ser prática, precisa, rápida, não destrutiva, além de não ser necessário preparar amostras ou usar reagentes (Nicolai et al., 2014). Desta forma, a espectroscopia VIS pode ser incorporada na rotina da agroindústria da manga para evitar, na colheita, o envio ao mercado de frutos predispostos ao desenvolvimento de corte negro. Neste contexto, a adoção desta tecnologia evitará que consumidores adquiram mangas impróprias para o consumo, pois garantirá frutos saudáveis e de alta qualidade no mercado.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Semiárido

Palavras-chave: Corte negro, Desordem fisiológica, Espectro eletromagnético, Espectroscopia VIS, Manga, Maturação, Maturação de consumo, Pós-Colheita, Radiação Eletromagnética, Vale do São Francisco