Autoria: BENATI, J. A.; NAVA, G.; MARTINS, C. R.; MEDEIROS, J. C.; LOPES, J. L.

Resumo: A cultura da nogueira-pecã tem grande importância para a economia de vários municípios do Sul do Brasil. Entretanto, atualmente são escassas as informações sobre o manejo da adubação em pomares de nogueira-pecã do Rio Grande do Sul (RS) e de Santa Catarina (SC), o que pode acarretar em inadequa-do manejo da fertilidade. Portanto, o objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento da fertilidade dos solos de pomares com nogueira-pecã, avaliando as principais limitações químicas e os aspectos que carecem de maior atenção no manejo da calagem e adubação. O estudo foi realizado em 65 pomares de nogueira-pecã, localizados em 59 municípios no RS e SC. As amostras de solos foram classificadas quanto à profundidade da camada de solo avaliada: 0 a 20 cm, 20 a 40 cm e 40 a 60 cm e, para os pomares com idade entre 30 e 40 anos, de 0 a 20 cm e 20 a 60 cm. Determinou-se: pH água e os teores de matéria orgânica (MO), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), alumínio (Al), enxofre (S), zinco (Zn), cobre (Cu), boro (B) e manganês (Mn). Os resultados mostraram limitações de ordem química nos solos, que certamente estão influenciando a produtividade dos pomares de nogueira nos estados do RS e SC. Os teores de B e Zn apresentaram níveis baixos na maioria dos solos avaliados, necessitando-se realizar um acompanhamento mais rigoroso quanto os teores foliares desses micronutrientes. Os teores de Mn e o Al em solos com baixo pH e em camadas mais profundas do solo são elevados e potencialmente tóxicos. Também, os baixos valores de pH e de P constituem as principais limitações da fertilidade dos solos com nogueira-pecã.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Clima Temperado

Palavras-chave: Adubação, Fertilidade do Solo, Noz Peca