Autoria: PEREIRA, M. C.; BEHLING, M.; MATOS, E. da S.; BOTIN, A. A.; CAMARGO, D.; OLIVEIRA, I. R. de; GONÇALVES, J. L. de M.; BOUILLET, J. D.

Resumo: A pesquisa por sistemas conservacionistas que contribuam para a proteção e manutenção das propriedades do solo tem direcionado o desenvolvimento de novas técnicas de cultivo, dentre elas os plantios florestais mistos. Muitos estudos têm investigado o uso da Acacia mangium Willd. em plantios mistos com Eucalyptus spp (Bouillet et al., 2013; Santos et al., 2016). Pertencente à família Fabaceae, a A. mangium apresenta simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio, aumentando a quantidade e disponibilidade deste nutriente no solo através da produção de serapilheira com maior teor de nitrogênio (Forrester et al., 2006). O processo de senescência de partes das plantas, que dá origem a formação da serapilheira, é caracterizado por mudanças metabólicas associadas à fisiologia das espécies e respostas a estímulos provenientes do ambiente, como o fotoperíodo, temperatura e precipitação pluvial. A escolha, densidade e arranjo de espécies nos plantios florestais também pode influenciar na sazonalidade, quantidade e qualidade da serapilheira produzida (Andrade et al., 2003). Os estudos com sistemas silviculturais com plantios mistos na região de transição Cerrado/Floresta Amazônica ainda são incipientes, diante disto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de dois arranjos de plantio misto de E. urograndis e A. mangium sobre o aporte de serapilheira, uma vez que estes se tornam importantes mecanismos de aumento no potencial produtivo desses plantios por meio da ciclagem de nutrientes.

Ano de publicação: 2018

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril

Palavras-chave: Acacia mangium, Acácia, Bioma cerrado, Ciclagem de nutriente, Eucalipto, Eucalyptus, Fabaceae, Floresta amazônica, Latossolo Vermelho Amarelo, Plantio misto, Serapilheira