Autoria: RITSCHEL, P. S.; MAIA, J. D. G.; GARRIDO, L. da R.; NAVES, R. de L.

Resumo: Uma das principais doenças da videira é o míldio, causado pelo oomiceto Plasmopara viticola. O controle é realizado por meio de aplicações repetidas de fungicidas, resultando em impactos negativos para o meio-ambiente e para a saúde humana. Esta publicação mostra que o uso de cultivares resistentes é uma das principais ferramentas para minimizar estes impactos. Considerando as aplicações que são realizadas para controle do míldio nos meses chuvosos na região do Submédio do Vale do Rio São Francisco, a principal região brasileira de produção de uvas de mesa para exportação, a redução no uso de agrotóxicos que ocorre em decorrência da resistência ao míldio pode estimada em torno de 25%. Além disso, a cada aplicação de fungicidas que não é realizada em 1 ha, deixa-se de emitir cerca de 13,3 kg de carbono na atmosfera, contribuindo para reduzir a pegada de carbono. Também são apresentados conceitos relacionados com a interação planta-patógeno-ambiente, com foco no míldio da videira, bem como orientações e abordagens para contribuir com o adiamento da quebra da resistência ao míldio em cultivares resistentes.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Uva e Vinho

Palavras-chave: Agrotóxicos, Cultivares resistentes, Dtquva, Interação planta-patógeno-ambiente, Manejo fitossanitário, Míldio, Pegada de carbono, Proceig, Produva, Uvas do Brasil, Vinhovasf