Author(s): HÜTHER, C. M.; FERREIRA, V. F.; RODRIGUES, N. F.; OLIVEIRA, J. R. de; ROCHA, N. P. de S.; MARQUES, D. M. P.; CORRÊA, G. M.; BORELLA, J.; CECCHIN, D.; TAVARES, S. R. de L.; MACHADO, T. de B.; PEREIRA, C. R.

Summary: Plantas de ambientes sombreados podem experimentar variações nos níveis de luminosidade em seu habitat e que juntamente com outras condições ambientais, que podem perturbar a transferência de energia nos fotossistemas. Assim, o objetivo foi avaliar a atividade fotoquímica da espécie Carapichea ipecacuanha submetida ao estresse luminoso. Para isso, as plantas foram cultivadas em diferentes níveis de sombreamentos (50, 70 e 90%) e em pleno sol. Posteriormente, metade das plantas dos ambientes sombreados foram expostas diretamente à radiação solar por um dia. No tratamento pleno sol, as plantas estavam sendo cultivadas por cinquenta dias nessa condição. Após o período deestresse luminoso nas folhas, foi realizada a análise de fluorescência transiente da clorofila a e análise visual. Os resultados demonstraram que, independentemente do tipo condição de cultivo anteriormente aplicado nessas plantas, a exposição solar direta, ocasiona danos na cadeia de transporte de elétrons da fotossíntese, promovendo uma maior dissipação de energia na forma de calor e o não aproveitamento para a atividade fotoquímica, o que refletiu no menor conservação de energia ao longo da maquinaria fotossintética, principalmente para as plantas que estavam por um maior período de estresse luminoso, do que as plantas que foram expostas por um dia. Isso também foi verificado nas imagens das plantas, pela análise visual. Contudo, as alterações foram em menor intensidade para as plantas que se encontravam anteriormente em ambiente com sombreamento de 50%, demonstrando assim, um possível pré-aclimatação para a exposição direta à luz solar.

Publication year: 2022

Types of publication: Book sections

Unit: Embrapa Soils

Keywords: Estresse luminoso, Fluorescência da clorofila, Ipecacuanha, Sombreamento