Autoria: MAYER, N. A.; UENO, B.; BIANCHI, V. J.; NICOLAO, G.

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a performance produtiva e a reação à síndrome da morte precoce de 21 genótipos como porta-enxertos clonais para o pessegueiro ?Jade?, além de plantas autoenraizadas dessa (sem porta-enxerto), cujos resultados permitam recomendar pelo menos um porta-enxerto para áreas da região de Pelotas, RS com ocorrência da síndrome. Em área sem irrigação e com histórico da síndrome, pessegueiros da cultivar Jade enxertados sobre o porta-enxerto clonal ?Flordaguard? foram comparados com outros 20 porta-enxertos clonais, além de plantas autoenraizadas de ?Jade? (sem porta-enxerto). A ausência de mortalidade de plantas devido à morte precoce e a maior produtividade média (29,26 t ha-1), observadas nas plantas enxertadas sobre ?Flordaguard?, são vantagens importantes em relação aos coeficientes técnicos de referência (produtividade média de 19,35 t ha-1 e mortalidade de plantas de 16,0%). Com base nesses dados, aliados às características já conhecidas dessa cultivar de porta-enxerto (alto vigor, fácil identificação pelas folhas vermelhas, tolerância ao nematoide anelado Mesocriconema xenoplax e resistência a Meloidogyne javanica, M. floridensis e M. incognita raças 1 e 3), é possível recomendar o ?Flordaguard? como o melhor porta-enxerto, dentre os avaliados, para plantio de pessegueiros em áreas com ocorrência de morte precoce, na região de Pelotas, RS.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Clima Temperado

Palavras-chave: Estaca, Flordaguard, Morte precoce, Muda, Porta Enxerto, Prunus, Pêssego, Selo ODS 2