Tratamento com Flunixin meglumine não previne efeitos do benzoato de estradiol sobre a função luteal durante a ressincronização precoce de vacas leiteiras.

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Autoria: SEQUETO, R. L.; ANUNCIAÇÃO, R. A.; CAMARGO, L. S. de A.; FONSECA, J. F. da; VIANA, J. H. M.; FERNANDES, C. A. C.; SIQUEIRA, L. G. B.

Resumo: Os objetivos foram 1) determinar se o tratamento com benzoato de estradiol (BE) e implante de progesterona (P4) no D12 alteram o estradiol (E2) circulante e afetam a função do corpo lúteo (CL; P4 plasmática); 2) avaliar se o tratamento com flunixin meglumine (FLU) poderia prevenir efeitos negativo do BE sobre o CL. Vacas em lactação Holandês x Gir (n=45) foram submetidas a protocolo de sincronização da ovulação à base de BE e P4 (D-10: 2 mg BE+ implante de P4; D-2: remoção do implante+PGF2α; D-1: 1 mg BE; D0: estro). No D12, as vacas foram divididas aleatoriamente em quatro grupos/tratamentos: A) controle (CTL), salina im; B) 2 mg BE im, implante de P4 (BE-P4); C) 2 mg BE im, implante de P4, 1.1 mg/Kg FLU im (BE-P4-FLU); e D) implante de P4 no D12, remoção do folículo dominante por OPU no D15 (OPU-P4). Amostras de sangue foram coletadas diariamente e o plasma armazenado a -20ºC. RIA em fase-sólida foi utilizado para dosagens diárias de P4 (D12 a D22) e estradiol plasmático a cada 48h (D13 a D21). Os dados foram analisados pelo PROC MIXED do SAS para medidas repetidas. Foram analisados efeitos de grupo, dia do ciclo, e sua interação. Foram observados efeitos de grupo (P=0,0075 e P=0,0068), dia do cicloe (P<0,0001 e P<0,001), e interação grupo*dia (P=0,0001 e P=0,0012) para E2 e P4, respectivamente. No D13, BE-P4 e BE-P4-FLU tiveram maior E2 comparados com OPU-P4 e CTL (21,7±2,7; 18,0±3,4 vs 3,7±0,9; e 8,76±6,3 pg/mL, respectivamente; P<0,001). O E2 plasmático não diferiu entre grupos e dia do ciclo a partir do D15. A P4 plasmática decresceu do D12 ao D22 em todos os grupos, mas a taxa de redução diferiu. Em grupos que receberam BE, P4 diminuiu do D12 até atingir concentrações significativamente menores no D17 (3,6±0,3 vs 1,4±0,2 ng/mL e 4,2±0,4 vs 1,9±0,4 ng/mL para BE-P4 e BEP4-FLU, respectivamente; P<0,0001), enquanto P4 atingiu valores baixos somente no D20 no OPU-P4 (4,0±0,3 vs 1,5±0,3 ng/mL, D12 vs D20, respectivamente; P<0,0001) e D19 no CTL (3,1±0,4 vs 1,3±0,4 ng/mL, D12 vs D19; P=0,0045). No grupo OPU-P4, o pico de P4 foi no D17 (4,0±0,6 ng/mL) e permaneceu alta no D18 (3,2±0,5), maior (P<0.03) do que nos grupos BE-P4 (1,4±0,2 e 1,0±0,2; D17 e D18) e BE-P4-FLU (1,9±0,4 e 1,3±0,4; respectivamente). Conclui-se que a ressincronização com BE no D12 aumenta o E2 plasmático no D13 e pode ter antecipado a luteólise funcional. Tratamento concomitante com FLU não impediu este efeito.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

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