Autoria: RODRIGUES, B.; BASSINELLO, P. Z.; BORBA, T. C. de O.; MATTA, D. H. da; STONE, L. F.; HEINEMANN, A. B.; SILVA, G. R. da

Resumo: O gessamento no grão de arroz torna-o opaco, mais quebradiço e com maior probabilidade de empapamento, portanto diminui a qualidade, além do valor de mercado. É um problema altamente influenciado por adversidades meteorológicas durante a safra. Até então, não há classificação oficial definida para a área gessada. Este estudo objetivou estabelecer uma classificação para a área gessada e determinar as variáveis climáticas que mais impactam esse defeito. Dados de quatro experimentos realizados em Porangatu, GO, e Vilhena, RO, safras 2018/2019 e 2019/2020, com 11 genótipos contrastantes, foram utilizados. A análise estatística foi dividida em três passos: 1) análise dos valores preditos da área gessada de 11 genótipos; 2) classificação dos valores preditos; e 3) análise classificatória para a indicação das variáveis climáticas mais discriminantes nos níveis de incidência de área gessada. Como resultado, foram obtidas três classes de incidência de área gessada, alta (valores >20%), média (valores >15% e <-20%) e baixa (valores >15%). A variável meteorológica mais discriminante da incidência de área gessada foi a temperatura mínima do ar no ciclo da cultura. Valores de temperatura mínima do ar maiores que 23 ºC durante o ciclo da cultura favoreceram a incidência de área gessada.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Arroz e Feijão

Palavras-chave: Agenda 2030, Arroz, Chalkiness, Climate variables, Gessamento, Grão, Objetivo de desenvolvimento sustentável, Oryza Sativa, Qualidade, Rice, Selo ODS 2, Temperatura, Temperature