Autoria: ARAÚJO, M. I. de; SOUSA, S. G. A. de

Resumo: Por décadas, na hinterlândia amazônica, o uso de candeeiros, lampião e lamparinas com uso de combustól, iluminavam as habitações e caminhos na densa floresta ao som da fauna noturna. As comunicações percorriam longas distancias no motor da linha, barco do recreio, ou navegavam lentamente a força do remo e dos banzeiros dos rios. A partir da década de 2010, fez-se a luz na densa floresta, a hinterlândia iluminou-se, desde então, não se vislumbra a dança dos lampyridios, a televisão e o celular ocuparam o espaço-tempo das famílias. Na década de 2020, com a sindemia covídica, a conversa eletrônica entrou em ação, com mensagens mais rápidas, anuncia notícias tristes e alegres, convoca ações de trabalho em regime de ajuri (sistema de trabalho coletivo, social e solidário), as novidades da família nuclear e extensa, a oferta de produtos, preços e prazos de entregas. Nesse sentido, objetivou-se identificar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), utilizadas no espaço agrário do Distrito Agropecuário da Suframa (DAS), comunidade Unidos Venceremos - DAS/ZF4, zona rural da cidade de Manaus-AM, como garantia de trabalho e renda, bem como, a oferta de produtos da agricultura familiar aos consumidores urbanos.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Amazônia Ocidental

Palavras-chave: Agricultura Familiar, Ajuri, Comunicação, E-commerce