Teores de proteína bruta de silagem de milho no Norte de Mato Grosso.
Teores de proteína bruta de silagem de milho no Norte de Mato Grosso.
Autoria: MARTINHÃO, É. P.; BARROS JÚNIOR, J. H.; CRUZ, J. A. R. da; NASCIMENTO, A. F. do; ABATTI, G.
Resumo: Em algumas regiões do Brasil, o inverno se apresenta seco e com baixa pluviosidade, sendo um grande desafio manter a produtividade de vacas leiterias nesse período. O Mato Grosso é um estado caracterizado pela seca nos meses de maio a outubro, sendo a silagem uma alternativa para a alimentação de animais nessa época, por conservar a qualidade nutricional do alimento por longos períodos e com baixo custo de produção. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de proteína bruta em silagem de milho. A silagem foi preparada com planta de milho com cerca de 30% de matéria seca, em silo superficial de bolsa, durante o mês de maio de 2021, três meses antes do início do fornecimento da silagem aos animais. Amostras aleatórias da silagem, totalizando 192, foram coletadas durante o fornecimento para os animais (vacas mestiças em lactação). No momento do fornecimento da silagem foram realizadas 6 coletas em 32 pontos por duas semanas, todas coletas feitas de dentro dos cochos. As amostras coletadas foram secas, moídas e levadas ao laboratório para análise de nitrogênio total (N) pelo método de Kjeldahl. Os teores de proteína bruta foram obtidos multiplicando os teores de N pelo fator 6,25. Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva: média, desvio padrão (DP), erro padrão da média (EPM) e intervalo de confiança (IC). O teor médio de proteína bruta foi de 7,46% da silagem de milho, com DP de 0,78%, EPM de 0,06% e IC 1% de 0,14%. O teor médio está dentro de valores observados na bibliografia, o qual relata teor médio de proteína bruta entre 7 e 7,5%. Assim, mesmo com condições diferentes da maioria dos locais onde foram feitas pesquisas da qualidade de silagem, as condições de solo e de clima do norte de Mato Grosso não interferem nos teores de proteína bruta, sendo similares às médias já relatadas em outras referências. Dessa forma, os valores aqui apresentados podem servir de base para se conhecer os teores de proteína bruta fornecidas via silagem de milho.
Ano de publicação: 2022
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril
Palavras-chave: Alimentação, Alimentação animal, Milho, Período seco, Produtividade, Produção Leiteira, Proteína, Silagem, Suplementação, Vaca Leiteira
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