Autoria: SCHWARTZ, G.; ROCHA, T. da S.; ALMEIDA, M. J. S. de; DIONISIO, L. F. S.; CORVERA, R.

Resumo: Neste estudo, a qualidade das mudas de Bertholletia excelsa foi avaliada em relação ao tamanho da muda transplantada. Trinta dias após o transplante das mudas para o viveiro florestal, foi realizada a primeira medição de altura. A partir do 30º dia, as avaliações foram realizadas a cada 15 dias, sendo nove no total. O Índice de Qualidade de Dickson (DQI) foi avaliado para determinar a qualidade das mudas, onde todas as mudas tiveram suas raízes podadas. O delineamento experimental, totalizando 160 indivíduos, foi totalmente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições, incluindo o corte da parte aérea e três tamanhos de plântulas sem corte da parte aérea. As mudas cortadas pela parte aérea apresentaram um DQI de 0,66 ± 0,23, significativamente maior do que as mudas grandes (<17 cm de altura) sem corte da parte aérea (F3,76 = 2,762, p = 0,047). O transplante teve efeitos significativos sobre o desenvolvimento, crescimento e qualidade das mudas de Bertholletia excelsa durante os primeiros 165 dias de produção de mudas. Portanto, a poda da parte aérea resultou em melhor desempenho das mudas de B. excelsa para serem plantadas no campo.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Artigo de periódico

Unidade: Embrapa Amazônia Oriental

Palavras-chave: Bertholletia Excelsa, Castanha do Para, Espécie Nativa, Muda, Transplante, Árvore Florestal