Produção de biofarinha proteica a partir de resíduos de palmito pupunha colonizado por Lentinula edodes.

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Autoria: HELM, C. V.; TIMM, T. G.; ARANTES, M. S. T.; LIMA, E. A. de; TAVARES, L. B. B.

Resumo: A metodologia apresentada neste trabalho pode auxiliar no direcionamento de uso das cascas de pupunha internas que, geralmente, são consideradas como resíduo, para a produção de biofarinha com potencial utilização na alimentação humana. Apesar deste estudo enfatizar a aplicação de cascas de pupunha e L. edodes, a tecnologia pode ser aplicada para os subprodutos gerados no processamento de outras espécies de palmeiras encontradas no Brasil e no mundo, e para diferentes espécies de fungos/cogumelos comestíveis e medicinais. A mistura de suplementos para o substrato também poderá ser realizada com outros subprodutos, como farelos, palhas e bagaços de diferentes composições, sempre respeitando as exigências de nutrientes para o desenvolvimento fúngico e utilizando as condições de cultivo particulares exigidas por cada espécie. O aproveitamento de cascas de palmito para produção de biofarinha poderá contribuir social, econômica e ambientalmente, por meio da geração de um novo produto rentável, auxiliando na redução do impacto ambiental negativo associado ao descarte inadequado dos resíduos e promovendo a bioeconomia circular e a sustentabilidade. Esse trabalho apresenta alinhamento às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU (especialmente os objetivos 2, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 17), auxiliando na erradicação da pobreza e a fome, contribuindo para a redução da desigualdade de países, ao alcance da segurança alimentar e da melhoria da nutrição e saúde humana e animal, promovendo a agricultura e industrialização inclusiva e sustentável, com consequente crescimento econômico e geração de empregos dignos, incentivando o consumo sustentável e fomentando a educação e inovação tecnológica, protegendo e promovendo o uso sustentável da biodiversidade e, por fim, fortalecendo parcerias para o desenvolvimento sustentável. O trabalho visa auxiliar a mudança do paradigma linear baseado em materiais fósseis. Surge a bioeconomia circular, aliando os princípios da bioeconomia ao modelo de desenvolvimento da economia circular que, por sua vez, traz o pensamento de todo o ciclo de vida do produto e busca eliminar resíduos de processos, mantendo os materiais em ciclos úteis e sustentáveis. Assim, caminha-se para uma mudança socioeconômica e ambiental, incentivada por uma série de discussões mundiais, com formulações de estratégias e metas para promoção do desenvolvimento sustentável. Desta forma, com a bioeconomia circular, busca-se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, propostos no Acordo de Paris, em 2015, abrangendo o uso eficiente de biomassas e a redução de resíduos, visando tecnologias de ?resíduos zero?, com consequente proteção ambiental, alcance da sustentabilidade e elevação de renda de famílias agricultoras e mitigação de impactos ambientais negativos.

Ano de publicação: 2023

Tipo de publicação: Folhetos

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