Adotabilidade de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta nas microrregiões de Pindaré, Itapecuru Mirim e Chapadinha no Maranhão, MA.

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Autoria: MULLER, M. D.; SANTOS, F. M.; GULARTE, K. G. G.; SILVA, J. J. N.; BARROS, I. de; COSTA, J. B.; LIMA, M. A.; NUNES, E. da S.

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de adoção (adotabilidade) de diferentes modalidades de sistemas de Integração LavouraPecuária-Floresta (ILPF) entre pecuaristas do estado do Maranhão (MA). O estudo foi realizado em três municípios contemplando cenários bastante distintos: (i) em uma região com predominância da pecuária extensiva, formando um mosaico com grandes extensões de florestas de babaçu (microrregião de Pindaré); (ii) outra em uma região com predominância de pecuária de base familiar e a produção cerâmica com demanda de biomassa para energia (microrregião de Itapecuru-Mirim) e (iii) em uma região com predominância da produção de grãos (microrregião de Chapadinha), onde a alternativa mais viável de inovação é a introdução da pecuária em áreas de produção de grãos (Integração Lavoura-Pecuária - ILP). Foram realizadas oficinas em cada município polo onde foi aplicada a metodologia preconizada para o uso do software ADOPT. Os públicos-alvo e as tecnologias a serem avaliadas foram definidos previamente em oficinas de concertação com representantes das instituições participantes. Cada uma das oficinas contou com a participação de aproximadamente 16 pessoas divididas em dois grupos, sendo que um tratou de questões relativas ao perfil do público-alvo (produtores) e o outro das questões relativas à inovação tecnológica. Foram observadas taxas de adoção de sistemas de ILPF de 54% (Santa Inês), 81% (Itapecuru-Mirim) e 24% (Chapadinha). As análises ex-ante apontam que o nível de investimento inicial, bem como a rentabilidade futura são os aspectos que mais impactam a taxa de adoção em todos os cenários. Além disso, a disponibilidade de assistência técnica e necessidade dos produtores em adquirir um volume substancial de novos conhecimentos afetam de forma significativa a velocidade da adoção pelos públicos-alvo. Esta publicação vai ao encontro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) contidos na Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas, da qual o Brasil é signatário, nos seguintes objetivos específicos: ODS 2 ?Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável; ODS 12 ?Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis?; ODS 15 ?Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

Ano de publicação: 2023

Tipo de publicação: Folhetos

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