Avaliação de compostos voláteis em morango (Fragaria x ananassa) contaminados por fungos Rhizopus stolonifer e Botrytis cinerea.

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Autoria: ASTOLFO, M. E. de A.; OLIVEIRA FILHO, J. G. de; BOGUSZ JUNIOR, S.; FERREIRA, M. D.

Resumo: O Brasil é um dos principais produtores de frutas e hortaliças, porém muitas vezes com baixa qualidade, e com perdas pós-colheita consideráveis, principalmente pela deterioração pós-colheita. Uma das frutas em destaque na produção brasileira é o morango, em especial para o mercado interno. O morango é uma fruta não climatérica caracterizada por apresentar sabor único, ser altamente desejável e ser uma fonte relevante de compostos bioativos. As doenças pós-colheita causadas por patógenos fúngicos são um dos fatores mais importantes que causam perdas econômicas. B. cinerea e R. stolonifer são os dois principais agentes patogênicos de armazenamento observados nesta fruta. O objetivo desta pesquisa consiste na análise do perfil de voláteis de morangos sadios e expostos a contaminações fúngicas durante o armazenamento, a fim de encontrar possíveis marcadores voláteis que permitam identificar, de forma precoce, a contaminação fúngica de morangos. Estes voláteis também poderão ser explorados quanto ao seu potencial para o desenvolvimento de sensores de diagnóstico de qualidade. Desta forma, os morangos são comprados no comércio local de São Carlos e higienizados em solução de cloro 300 ppm por 15 minutos, após isso são devidamente enxaguados e enxutos. Com os frutos já higienizados, prepara-se dois frascos com alguns dos frutos, sendo que um deles é composto por 10 frutos saudáveis e outro por 10 frutos inoculados com suspensão de esporos na concentração de 2,5.105 do fungo em questão, preparada a partir da cultura do fungo em placa de Petri. Os frascos são fechados e analisados para identificação de voláteis por meio da análise de Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massa, com extração de voláteis pela técnica de SPME. As análises de identificação de voláteis são realizadas por 5 dias, incluindo o dia de preparo dos frutos. Além disso, dos frutos higienizados também é realizada amostragem composta para análises físico-químicas de pH, acidez titulável, teor de sólidos solúveis e, com os frascos preparados de frutos saudáveis e contaminados, são realizadas as análises de respiração. Assim, avaliando o potencial de identificação de marcadores para o desenvolvimento de nanosensores capazes de detectar precocemente infecções fúngicas o que permitirá intervenções de redução de desperdício de alimentos.

Ano de publicação: 2023

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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