Autoria: BRASSOLATTI, L. C.; ALMEIDA, C. C. DE; ALVES, T. C.; ZAFALON, L. F.

Resumo: Formas não convencionais para tratamento e controle da mastite bovina são usadas nos rebanhos no manejo orgânico. A homeopatia é a principal. São desconhecidas possíveis alterações nos perfis de suscetibilidade antimicrobiana aos princípios ativos que fazem parte dos medicamentos quando o rebanho é tratado com homeopatia. Objetivou-se caracterizar a ocorrência e os perfis de resistência antimicrobiana in vitro em Staphylococcus spp., isolados em leite de vacas de rebanho com histórico de tratamento da mastite com homeopatia, durante e após o tratamento; investigar genes de resistência antimicrobiana; e comparar os índices de mastite causada por esses micro-organismos em vacas submetidas ao tratamento com homeopatia e em período posterior, sem a homeopatia. Testes de susceptibilidade antimicrobiana foram realizados por discodifusão a partir de discos com os princípios ativos penicilina, gentamicina, enrofloxacina, ciprofloxacina, norfloxacina, eritromicina, nitrofurantoína, tetraciclina, doxiciclina, sulfazotrim, oxacilina, cefalexina e sulfatoprim. Não houve diferença nos perfis de suscetibilidade entre os períodos de uso e não uso da homeopatia. Identificou-se em frequência superior genes ligados à resistência antimicrobiana durante o tratamento com homeopatia. Houve potencial presença de resistência antimicrobiana in vitro em Staphylococcus spp. quando as vacas estavam sendo tratadas com homeopatia, assim como ocorrência da doença causada por estes micro-organismos.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Pecuária Sudeste

Palavras-chave: Homeopatia, Mastite bovina, Resistência antimicrobiana