Determinação do ponto de colheita de bananas ‘BRS Princesa’ produzidas no Recôncavo da Bahia.

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Resumo: Resumo –A cultivar BRS Princesa tem se consolidado como alternativa para retomada do plantio e comercialização de frutos do tipo Maçã, por ser tolerante à murcha por Fusarium, doença que chega a dizimar bananais como a cultivar Maçã. Originalmente lançada para as regiões dos Tabuleiros Costeiros de Sergipe e para o Recôncavo da Bahia, seu desempenho tem agradado agricultores em várias regiões do país. No entanto, são escassas as informações sobre a colheita e o manuseio pós-colheita, essenciais para que sejam comercializados frutos com qualidade. O ponto de colheita influencia decisivamente na qualidade final dos frutos e em sua vida útil. Neste sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar a influência do ponto de colheita nas características físico-químicas e na vida útil pós-colheita de bananas tipo maçã ‘BRS Princesa’ cultivadas na região do Recôncavo da Bahia. Os frutos foram obtidos de bananal cultivado em área experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura, localizada em Cruz das Almas-BA. Cachos de banana ‘BRS Princesa’, do terceiro ciclo, foram marcados com fitas na data da emissão da última penca da inflorescência e colhidos após 80, 87, 94 e 101 dias. As avaliações foram realizadas logo após a colheita (frutos estádio E1 – casca completamente verde) e após o completo amadurecimento dos frutos (estádio E6 – casca completamente amarela) armazenados a 25 °C. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições (buquês de cinco frutos) por tratamento. Entre os dois estádios de maturação, foi observada a redução do peso, comprimento e diâmetro dos frutos, da firmeza e do pH da polpa. O amadurecimento dos frutos promoveu aumento da relação polpa/casca, do rendimento de polpa, da acidez titulável (AT), do teor de sólidos solúveis (SS) e da relação SS/AT. Frutos recém-colhidos (E1) apresentaram aumentos significativos no diâmetro, na relação polpa/casca e na acidez titulável com o avanço do ponto de colheita. Por outro lado, a vida útil diminuiu à medida que a colheita foi mais tardia. Entre os frutos maduros (E6), houve diferença significativa somente para o teor de sólidos solúveis, que reduziu com o avanço do ponto de colheita. Os resultados permitem concluir que, para bananas ‘BRS Princesa’ produzidas na região do Recôncavo da Bahia, o melhor ponto de colheita dos cachos é aos 87 dias após a emissão da última penca, pois propicia boa qualidade de frutos, com diâmetro adequado, maior teor de sólidos solúveis e maior vida útil em relação aos frutos colhidos posteriormente, em até 101 dias.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Folhetos

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