Autoria: ABREU, L. F.; KATO, O. R.; THOMAZ, B. A. C.; JESUS, S. B. de

Resumo: O óleo de andiroba, além de um anti-inflamatório popular, vem ganhando destaque em setores como o cosmético e de fitoterápicos. Contudo, suas sementes deterioram rapidamente após dispersão no solo, demandando estudos acerca da manutenção da sua qualidade. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar e estimar os índices de qualidade oxidativa de sementes de andiroba durante o armazenamento, depois de submetidas a um processo piloto de conservação voltado para prensagem. Para tal, sementes in natura foram cortadas, secas, embaladas e armazenadas em condições ambientais de umidade e temperatura. Além da determinação de sua composição centesimal antes da secagem, a qualidade das sementes processadas foi avaliada a partir das análises dos índices de acidez (IA) e de peróxidos (IP) do óleo obtido por prensagem. Foi realizada análise de regressão para construção de modelos de predição de IA e IP em função do tempo. As sementes, compostas majoritariamente por lipídios (60% em base seca), apresentaram IA e IP do óleo recém-extraído dentro dos limites estabelecidos pela norma vigente. Contudo, durante o armazenamento, os índices aumentaram significativamente, estimando-se que as sementes podem fornecer óleos com índices máximos de 18,10 mg KOH g-1 e 3,90 meq kg-1 , respectivamente, no período de um ano.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Amazônia Oriental

Palavras-chave: Acidez, Andiroba, Carapa Guianensis, Embalagem plástica, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 1, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 10, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 12, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 15, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 8, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 9, Oxidação, Peróxidos