Autoria: RODRIGUES, S. de M.; LEMOS, O. F. de; ARAUJO, S. M. B.; POLTRONIERI, M. C.; BOTH, J. P. C. L.

Resumo: A pimenteira-do-reino, sendo uma trepadeira, requer estaca para melhor se desenvolver no campo. Visando promover a sustentabilidade do seu sistema de produção, o uso da gliricídia como tutor vivo consiste em uma alternativa para os pipericultores. A carência de informações técnicas do desempenho dos materiais genéticos contribui para a baixa adoção dessa tecnologia. Nesse sentido, visando subsidiar o sistema de produção com informações técnicas do comportamento de clones de pimenteira-do-reino em tutores, esse trabalho avaliou aspectos morfológicos de crescimento e produção de cinco clones em estacão e tutor vivo de gliricídia em área de produtor no município de Tomé Açu-PA. Considerou-se quatro plantas por cultivar, e três repetições, das quais foram coletadas cinco folhas e cinco espigas por planta para avaliar o tamanho do pecíolo, o comprimento, a largura e a espessura das folhas adultas, além do tamanho e do número de frutos por espiga . Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey a 0,05 de significância. A Bragantina apresentou maior média para largura e comprimento da folha em estacão, enquanto a cv. Embrapa apresentou folhas mais largas em gliricídia. Tanto Cingapura como Kuthiravally não sofreram influência do tipo de tutor para os caracteres foliares. Entretanto, em tutor vivo, a Bragantina apresentou espigas maiores, com maior número de frutos, diferentemente das demais cultivares que não sofreram influência do tipo de tutor, indicando a possibilidade de uso de cultivares de pimenteira-do-reino em tutor de gliricídia no sistema de produção.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Artigo de periódico

Unidade: Embrapa Amazônia Oriental

Palavras-chave: Cultivo sustentável, Pimenta do Reino, Pimenta preta, Piper Nigrum, Tutor vivo