Viabilidade de sementes de coffea liberica sob criopreservação clássica.

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Author(s): NOGUEIRA, M. F. N.; COSTA, M. C.; GONTIJO, G. R.; VILELA, A. L. O.; ASSIS, J. G. R. de; ROSA, S. D. V. F. da

Summary: Um dos principais alvos dos programas de melhoramento genético do cafeeiro é a resistência à Ferrugem do café causada pelo fungo Hemileia vastatrix. A espécie Coffea liberica, pertencente ao gênero Coffea, apresenta resistência conferida pelo locus SH3, o que torna imprescindível a sua conservação para fins de melhoramento genético. Os recursos genéticos do gênero Coffea são conservados ex situ por meio de coleções in vivo, devido à baixa tolerância das sementes à dessecação e ao armazenamento. Tendo em vista que conservação in vivo é onerosa e arriscada, a técnica de criopreservação, conservação de material biológico em N líquido (-196ºC), é uma alternativa econômica e segura para a preservação dos recursos genéticos deste gênero. Para C. arabica um protocolo seguro para o crioarmazenamento foi estabelecido, no entanto ainda faltam estudos para as demais espécies do gênero. O objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade de sementes de C. liberica criopreservadas em diferentes teores de água e embalagens. Foram testados os teores de 20, 19, 18 e 17% base úmida (bu) e as embalagens em tubo Falcon de 15 ml ou envelope de papel alumínio trifolíolado, em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram imersos em N líquido e reaquecidos em banho-maria por dois minutos em 40° C para a embalagem de alumínio e em 60° C para a embalagem tubo Falcon. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes de germinação, com avaliação do percentual de protrusão radicular aos 15 dias; plântulas normais e plântulas normais fortes (hipocótilo >3 cm) aos 30 dias e; de folhas cotiledonares aos 45 dias. Por meio do tetrazólio foi avaliada a viabilidade dos embriões. foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott (p > 0,05). A umidade de 17% bu apresentou os melhores resultados no crioarmazenamento de C. liberica, com 90% de embriões viáveis pelo teste de tetrazólio na embalagem alumínio e 83% na embalagem Falcon. Do mesmo modo, nas variáveis observadas para o teste de germinação, as maiores médias foram obtidas quando as sementes foram crioarmazenadas a 17% na embalagem de papel alumínio. As sementes crioarmazenadas com maiores teores de água, 19 e 20% bu, não sobreviveram em ambas as embalagens. O crioarmazenamento sem o uso de crioprotetores, de sementes de C. liberica, deve ser realizado com umidade de 17% bu em alumínio trifoliado.

Publication year: 2024

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