Produção de fitomassa e composição química de plantas utilizadas em coquetéis vegetais para cobertura de solo e adubação verde no Vale do São Francisco.
Produção de fitomassa e composição química de plantas utilizadas em coquetéis vegetais para cobertura de solo e adubação verde no Vale do São Francisco.
Autoria: FERREIRA, G. B.; MENDONÇA, C. E. S.; CHAVES, V. C.; MOTTA, E. F.; RIBEIRO, F. N.; SILVA, S. dos A. B. e; SILVA, M. S. L. da
Resumo: A utilização de plantas de cobertura e adubos verdes em solos aumenta a biodiversidade dos agroecossistemas, melhorando o solo nos aspectos físicos, químicos e biológicos. Na região semi-árida do Nordeste do Brasil, especificamente no Vale do São Francisco, os estudos sobre a utilização de cobertura do solo/abução verde estão começando, mesmo em áreas irrigadas, com características climáticas bem diferentes do sul do Brasil, onde estudos sobre essas práticas de manejo estão mais avançados. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção e a composição química das espécies vegetais utilizadas em cobertura de solo e adubação verde no Vale do São Francisco. O trabalho foi conduzido em uma área de produção de manga orgânica, no Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, em Petrolina-PE, utilizando onze espécies, entre leguminosas e não leguminosas (gramíneas e oleaginosas), plantadas no sistema de coquetéis vegetais (misturadas) em diferentes composições e proporções que constituíram os diferentes tratamentos (T): T1 - 100 % não leguminosas; T2 - 100% leguminosas; T3 - 75% leguminosas e 25% não leguminosas; T 4 - 50% leguminosas e 50% não leguminosas; T5 - 25% leguminosas e 75% não leguminosas; T6 - Testemunha. Após 100 dias do plantio as espécies foram cortadas na altura do colo. Para avaliação da contribuição de cada espécies na produção total de fitomassa por tratamento, estas foram separadas e pesadas, obtendo-se assim a produção total da fitomassa verde produzida por cada espécie em cada tratamento. Depois de efetuado a medição da pesagem, a fitomassa foi depositada sobre o solo, na projeção da copa das mangueiras. Subamostras da fitomassa produzida foram retiradas para serem encaminhadas ao laboratório, colocadas em estufa a 60 °C até atingir peso constante, posteriormente foi determinada a produção de fitomassa seca por espécie em cada tratamento. Em seguida, as subamostras foram misturadas, conforme proporção no coquetel, e submetidas à análise química para determinação dos teores de macro e micronutrientes. O T3, T4 e T5 apresentaram as melhores opções de coquetel vegetal para os perímetros irrigados do Vale do São Francisco, segundo a produção de fitomassa e composição nutriconal.
Ano de publicação: 2007
Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Semiárido
Palavras-chave: Adubação Verde, Cobertura do Solo, Conservação, Diversidade, Fitomassa, Produção, Solo, Vale do São Francisco
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