Características da carcaça de cordeiros Santa Inês confinados alimentados com silagem de gliricídia em substituição ao concentrado.

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Autoria: FARIAS, I. L. de; COSTA, C. X.; MUNIZ, E. N.; SA, C. O. de; SA, J. L. de; ARAUJO, G. G. L. de

Resumo: A ovinocultura é uma das mais importantes atividades econômicas do semi-árido noedestino, onde existem cerca de 7,2 milhões de ovinos, correspondendo a 38% do rebanho brasileiro. A falta de uma oferta em quantidade e de forma constante de cordeiros para o mercado, bem como a produção de carne de baixa qualidade, prejudicam o crescimento do consumo da carne ovina no país. Uma alternativa que vem sendo estudada e cada vez mais viável é a utilização de forrageiras adaptadas, que venham manter seu potencial produtivo ao longo do ano e que não sofram interferências de estacionalidade, garantindo a produtividade durante todo ano. Neste sentido, foi avaliado o efeito da silagem de gliricídia (SG) sobre as características de carcaça de ovinos Santa Inês terminados em confinamento. O experimento foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Semi-Árido no município de N.S. da Glória-SE, no período de janeiro a abril de 2007. Objetivou-se avaliar a qualidade de carne ovina de 22 cordeiros alimentados com silagem de milho (SM) como volumoso principal tendo como fonte protéica silagem de gliricídia (SG) ou concentrado (C) segundo três tratamentos com base na matéria seca da dieta: 1) 70% de SM + 30% de SG, 2) 70% SM + 15% de SG + 15% de C e 3) 70% de SM + 30% de C. As características avaliadas foram: peso de carcaça quente e fria (kg), rendimento de carcaça quente e fria (%) e pH da carne às 24 horas. O tratamento com 30% de C apresentou maior (P<0,05) peso de carcaça quente (16,8kg) que os demais (14,3 e 9,4kg respectivamente para os tratamentos que consumiam 15% de C + 15% de SG ou 30% de SG). Também para peso de carcaça fria, o tratamento com 30% de C foi maior (P<0,05), sendo o valor encontrado (16,2kg) superior aos demais tratamentos (13,8 e 9,0kg respectivamente para os tratamentos que consumiam 15% de C + 15% de SG ou 30% de SG). Para rendimento de carcaça quente, os tratamentos que consumiam C apresentaram maior rendimento que o que consumia apenas SG, sendo os valores encontrados de 45,8%, 46,5% e 40,8% respectivamente para os tratamentos 30% de C, 15% de C+ 15% de SG e 30% de SG. A alimentação não influenciou (P>0,05) o pH da carne dos cordeiros, sendo os valores encontrados entre 6,6 e 6,9 para pH às 0 horas e 5,71 e 5,76 para pH às 24 horas. Concluiu-se que a alimentação influenciou o peso de carcaça quente e frio e o rendimento de carcaça dos animais.

Ano de publicação: 2007

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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