Autoria: CARVALHO, J. L. V. de; BASSINELLO, P. Z.

Resumo: A oferta de produtos à base de arroz, bem como o aproveitamento dos subprodutos do seu beneficiamento no Brasil ainda é incipiente e pouco diversificada, com algumas exceções. Alguns subprodutos, como a casca e o farelo, ainda continuam sendo vistos como sinônimos de poluição ambiental e a solução mais criativa aplicada aos subprodutos do arroz refere-se à utilização da casca, por meio da queima para geração de energia. O farelo, apesar de seu elevado conteúdo protéico e vitamínico, é quase totalmente empregado em formulações para alimentação animal, enquanto o arroz quebrado é usado como coadjuvante em cervejarias ou em rações. Tal situação tende a modificar-se no sentido de viabilizar o uso do farelo na alimentação humana, não só pelo seu aproveitamento na indústria de extração do óleo, como também pela utilização direta do farelo estabilizado. Da mesma forma, as opções de aproveitamento do arroz quebrado parecem bastante promissoras para a produção de farinhas, snacks, cereais matinais ou como fonte de amido de alta qualidade e concentrados protéicos. Para a casca, abrem-se novas oportunidades para o aproveitamento das cinzas resultantes de sua combustão, utilizando, principalmente, a relação de carbono e sílica, em função da intensidade da queima empregada.

Ano de publicação: 2006

Tipo de publicação: Separatas

Unidade: Embrapa Agroindústria de Alimentos

Palavras-chave: Amido, Arroz, Casca, Farelo do arroz, Farinha de arroz quebrado, Fibra, Oryza Sativa, Proteína, Subproduto, Óleo