Autoria: LUCACIN, E.; PINTO-NETO, A.; MOTA, M. F.; ACCO, A.; FONSECA, J. F. da; ALBERTON, J.; ARAÚJO, E. B.; SBEGHEN, M. J.; GREGIANINI, H. A.; BONINI-JÚNIOR, P.; FONSECA, G. G.; SILVA, A. V. da

Resumo: No início do período gestacional, a interação entre mãe e concepto depende de mecanismos bioquímicos e endócrinos que determinam a continuidade ou não da gestação. Este período crítico é também conhecido como Reconhecimento Materno da Gestação (RMG), no qual a presença do embrião no útero sinaliza à mãe a necessidade em se manter a gestação e, em resposta, os níveis de progesterona são mantidos altos e adequados para a efetivação da gestação (Thatcher et al., 1997). No entanto, falhas nesse processo podem promover destruição do corpo lúteo, através da liberação de PGF2a, diminuição dos níveis de progesterona e interrupção da gestação, com retorno do animal ao estro (Thatcher et al., 2001). Estratégias para inibir especificamente as enzimas que participam da complexa síntese de PGF2a, como através do uso de antiinflamatórios não esteroidas (PUGH et al., 2004), têm sido alvos de pesquisa de vários autores (Binelli et al., 2005). Baseando-se nesses eventos, pretendeu-se com esse estudo avaliar os efeitos do antiinflamatório flunixin meglumine (FM) sobre a taxa de gestação de vacas submetidas a um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF).

Ano de publicação: 2007

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Caprinos e Ovinos

Palavras-chave: Bovino, Flunixin meglumine, Prenhez, Reprodução Animal