Author(s): CORACINI, M. D. A.; BONEZ, C.; KRUGER, L. R.; KOVALESKI, A.; ZARBIN, P. H. G.; VIVELA, E. F.; GRUTZMACHER, A. D.

Summary: A mariposa oriental, Grapholita molesta (Busck) (Lepidoptera: Tortricidae) é considerada atualmente a principal praga do pessegueiro no Brasil. Os consumidores e os agricultores sabem dos problemas associados aos inseticidas e estão procurando alternativas que possam substituir o uso destes produtos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso da técnica de confusão sexual para o controle da G. molesta em pomares de pêssego de pequenos produtores na região de Pelotas-RS. Foram escolhidos três pomares e foram utilizados dois tipos de liberadores contendo feromônio sexual sintético de G. molesta . Foram instaladas armadilhas de monitoramento em cada pomar para verificar a presença e flutuação populacional de G. molesta . Nas áreas contendo liberadores, logo após a instalação dos mesmos já houve diminuição no número de insetos machos capturados nas armadilhas. No pomar 1 os resultados finais não foram satisfatórios pois foram utilizadas áreas muito pequenas com liberadores, ocorrendo danos em ramos/frutos em todas as áreas. No pomar 2 as condições experimentais mostraram-se mais propícias e, devido a isso, os resultados mostraram que o dano em ramos/frutos nas áreas com confusão sexual foram bem menores que na área controle. No pomar 3, devido a alta população de G. molesta e falta de controle químico, o dano em ramos/frutos nas áreas com confusão sexual foram similares a área controle. Os resultados demonstram que a técnica de confusão sexual tem grande potencial no controle de G. molesta na cultura do pêssego, porém é muito importante levar em consideração o tamanho das áreas e a utilização correta do monitoramento para verificar o momento de aplicação do controle químico.

Publication year: 2008

Types of publication: Abstract in annals or event proceedings

Unit: Embrapa Grape & Wine

Keywords: Controle Químico, Fruticultura, Grapholita Molesta, Manejo Integrado de Pragas, Monitoramento, Praga de Planta, Pêssego, Testes de campo