Resumo: Este trabalho teve como obietivos avaliar o efeito de doses de NPK sobre o desenvolvimento do seringal [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell. Arg.] e definir as doses mais viáveis para sua formação em condições de Cerrado. Foram conduzidos dois experimentos, sendo um em Goiânia, num Latossolo Vermelho-Escuro de textura argilosa, com baixos teores de P e altos teores de K, e outro em Morrinhos, num Latossolo Vermelho-Escuro de textura média, com baixos teores de P e K. No experimento de Morrinhos, foram testadas as doses de 0,40, 80 e 120 kg/ha/ano de N, P2O5 e K2O, em esquema fatorial fracionado (1/2)4 ao cubo, no delineamento de blocos casualizadas, com duas repetições. No experimento de Goiânia, foram testadas as doses de 0, 40, 80 e 120 kg/ha/ano de N e P2O5, em esquema fatorial completo (4x4), no delineamento de blocos casualizados, com três repetições. Os experimentos foram instalados com o clone RRIM 600, no espaçamento de 8m x 2,5m e as doses citadas foram aplicadas integralmente do quarto ao sexto anos e reduzidas a 25%, 50% e 75% no primeiro, segundo e terceiro anos. Como fontes de N, P e K utilizaram-sse a Uréia, o Superfosdato Tiplo e Cloreto de Potássio. O desenvolvimento foi avaliado por mensurações do perímetro do caule a 1,20m do solo durante a formação do seringal. Em Goiânia, onde as doses foram aplicadas desde o plantio, obtiveram-se respostas de efeito quadrático para N e P, com desenvolvimento máximo nas doses de 104 kg/ha de N e P205. Em Morrinhos, onde todas as plantas receberam 40g de P2 05 no cova de plantio, obtiveram-.se respostas de efeito quadrático somente a N e K, com desenvolvimento máximo nas doses de 120kg/ha de N e 95kg/ha de K2 0. Em geral, a dose de 80 Kg/ha de N, P2O5 e K2O proporcionou 99% do desenvolvimento máximo e as doses acima de 40kg/ha, desenvolvimento superior a 90% do máximo, mostrando-se também viáveis.

Ano de publicação: 1999

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Cerrados