Autoria: GOMIDE, C. A. M.; COSTA, I. A.; SOUZA, B. P.; PACIULLO, D. S. C.; CASTRO, C. R. T.; MARTINS, C. E.; LÉDO, F. J. S.

Resumo: A picagem dos colmos de capim­elefante após sua distribuição nos sulcos de plantio representa uma etapa trabalhosa e que onera ainda mais o estabelecimento desta gramínea. Neste trabalho foi avaliado o estabelecimento de dois novos clones de capim­elefante anão com ou sem a picagem das hastes. O experimento, fatorial 2 (cones) X 2 (com ou sem picagem das hastes), foi realizado em parcelas de 5 X 4 m, no campo experimental da Embrapa Gado de Leite no período de outubro a dezembro de 2007. Os clones anão verde (CNPGL 92­198­7) e anão roxo (CNPGL 94­34­3) foram plantados em sulcos espaçados de 80 cm. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 6 repetições. Após 54 dias do plantio, não se observou efeito da picagem das hastes sobre nenhuma das características avaliadas: altura das plantas, taxa de perfilhamento, densidade de perfilhos e produção de forragem. Diferenças entre os clones (P>0,10) só foi observada para a densidade de perfilhos, sendo maior no anão roxo (54,9 X 43,6 perfilhos/m2 ). Os clones revelaram alta taxa de perfilhamento com valor médio de 1,04 perfilhos/dia. A altura média das plantas foi de 93,6 cm e a produção média de forragem ficou em 2.575 kg MS/ha. A picagem das hastes pode ser dispensada sem prejuízo para o estabelecimento de capimelefante quando se utiliza mudas de boa qualidade.

Ano de publicação: 2008

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Gado de Leite

Palavras-chave: Altura das plantas, Mudas, Pennisetum Purpureum, Perfilhamento, Produção de forragem