Sistema alternativo de criação de caprinos para o médio Parnaíba Piauiense.

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Autoria: GIRAO, E. S.; LEAL, T. M.; MEDEIROS, L. P.; ARAUJO NETO, R. B. de; SAGRILO, E.; NASCIMENTO, H. T. S. do; SOBREIRA, R. dos S.; COSTA, H. P.; FREITAS, A. P. B.; ARAÚJO, F. S.; MACHADO, R. de B.

Resumo: A caprinocultura é uma atividade desenvolvida na grande maioria dos municípios do Piauí, desempenhando uma importante função socioeconômica, como geradora de renda (comercialização de animais, carnes e peles) e como fonte de proteína de alta qualidade para as populações de baixa renda (consumo de animais nas propriedades).Apesar das potencialidades da caprinocultura para auxiliar no desenvolvimento do Piauí e, especialmente, para a melhoria das condições de vida das populações de baixa renda, inexistem, na maioria dos sistemas de criação, os procedimentos básicos relacionados com o uso de instalações, manejo reprodutivo e, principalmente, sanitário. Mediante esta realidade, o sistema alternativo de criação de caprinos, visa aumentar a sustentabilidade e proporcionar retorno econômico aos criadores, por meio da utilização de praticas simples e eficientes de manejo do rebanho, tais como melhoria e uso adequado das instalações, introdução de reprodutores de melhor padrão genético e de práticas de alimentação e manejo reprodutivo e sanitário melhorado. As instalações são rústicas, com piso de chão batido, destinadas ao abrigo e manejo dos animais e também podem ser construídas utilizando-se materiais existentes na própria propriedade (madeira redonda e palha de babaçu). O tamanho do chiqueiro é dimensionado de acordo com o número de animais previstos para um plantel estabilizado, devendo para cada animal, haver uma área coberta de 0,8 a 1,0 m2. Dentre as tecnologias utilizadas, preconiza-se a introdução de reprodutores da raça Anglo-Nubiana, a fim de melhorar a qualidade genética do rebanho, visto que a mesma apresenta dupla aptidão (carne e leite), além de ser extremamente adaptada às condições da região. Quanto à sanidade dos animais, deve-se implantar um programa de vermifugação estratégica do rebanho, com vermifugações nos meses de janeiro, abril, junho, agosto e outubro, resultando em uma redução significativa da carga parasitária nos caprinos, a qual costuma ser responsável pelos elevados índices de mortalidade de animais. No que diz respeito à alimentação, além da melhoria das pastagens nativas, as quais representam uma importante fonte de alimentos para os caprinos, faz-se necessário, sobretudo em algumas fases de criação, a suplementação alimentar, a qual pode ser obtida a partir de subprodutos ou restos das culturas agrícolas, capineiras previamente instaladas na propriedade, ou com a implantação de leguminosas como a leucena e o feijão guandu, que são ricos em proteína.

Ano de publicação: 2004

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

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