Author(s): FERREIRA, G. B.; SANTOS, J. B. dos; SILVA FILHO, J. L. da; PEDROSA, M. B.; FREIRE, R. M. M.; ALENCAR, A. R. de; OLIVEIRA, W. P.; VALENÇA, A. R.; SILVA, L. C. P. da; FARIAS, D. R. de; SAMPAIO, L. R.; RIBEIRO, R. R. F.; SANTOS, D. C. dos; NASCIMENTO, P. N. do

Summary: O algodoeiro é exigente em potássio, nutriente que é lixiviado através do perfill do solo. As definições de melhor dose e modo de aplicação podem melhorar a efetividade da adubação. Com este objetivo, efetuou-se esse estudo na Faz. Acalanto, São Desidério-BA, na safra 2003/2004. Cultivou-se a Delta Opal no espaçamento de 0,76 m e 7-8 plantas/m e aplicaram-se diferentes doses de K2O (60, 120, 180 e 240 kg/ha) e modos de aplicação (pré-plantio; sulco de plantio; ½ no pré-plantio ou 1/3 no sulco de plantio + 3 coberturas), com dois tratamentos adicionais (testemunha e adubação foliar de KNO3), em blocos ao acaso com três repetições. Sob condições de chuvas intensas, fraco controle de crescimento e solo com teor de potássio adequado, altas doses e de adubação foliar podem ter efeitos negativos sobre a produtividade e qualidade da fibra produzida. Solos arenosos mantêm teores de potássio inferiores a 4,4% da CTC total na camada arável e boa parte do potássio aplicado tende a se redistribuir no perfil do solo, podendo se perder por lixiviação. As doses medianas usadas em aplicações parceladas em pré-plantio e em coberturas são mais eficientes, porém sem alteração na produtividade. Com as plantas bem nutridas, não há mudanças na qualidade da fibra pelo manejo da adubação potássica e o efeito de doses é de pouca relevância prática.

Publication year: 2007

Types of publication: Paper in annals and proceedings

Unit: Embrapa Roraima

Keywords: Adubação, Gossypium hirsutum L, Nutrição Mineral