Avaliação de diferentes lotes de plantas de Brachiaria brizantha comercializadas como cultivar marandu quanto à resistência à cigarrinha Notozulia entreriana (Berg, 1879) (Hemiptera: Cercopidae).

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Author(s): CHERMOUTH, K. da S.; VALERIO, J. R.; BARBOSA, L. R.; PISTORI, M. G. B.; OLIVEIRA, M. C. M.

Summary: A bovinocultura de corte no Brasil é extensiva, sendo as pastagens a base da alimentação dos rebanhos. Pastagens estão sujeitas a ataques de pragas sendo as cigarrinhas as mais importantes. Seus danos limitam a produção de gramíneas forrageiras, reduzindo a capacidade de suporte das pastagens. Nestas culturas o controle químico é antieconômico. Há o consenso de que a ameaça representada pelas cigarrinhas pode ser minimizada pela diversificação das pastagens, utilizandose gramíneas resistentes a estes insetos. A cultivar Brachiaria brizantha cv. Marandu foi lançada pela Embrapa em 1984 como resistente às cigarrinhas. Desde então, essa cultivar tem contribuído sobremaneira para a redução dos danos causados pelas cigarrinhas. No entanto, devido a relatos questionando a resistência dessa cultivar a esses insetos, em algumas regiões do Brasil, resolveu-se comparar plantas dessa cultivar de diversas procedências. Lotes de sementes dessa cultivar foram obtidos de várias regiões e empresas. Testou-se a hipótese de que não havia diferenças entre plantas dessa cultivar quanto à resistência à cigarrinha Notozulia entreriana. Para esse grupo de braquiarões, compararam-se 30 plantas de B. brizantha (códigos BRI-01, BRI-02, BRI-03, BRI-04, BRI-05, BRI-06, BRI-07, BRI-10, BRI-11, BRI-12, BRI-13, BRI-14, BRI-15, BRI-16, BRI-17, BRI-18, BRI- 20, BRI-21, BRI-22, BRI-23, BRI-24, BRI-25, BRI-26, BRI-27, BRI-28, BRI-29, BRI-30, BRI-31, BRI-32 e BRI-33), utilizando-se as testemunhas B. decumbens cv. Basilisk (suscetível) e B. brizantha cv. Marandu (resistente), quanto aos parâmetros percentual de sobrevivência e duração do período ninfal. O teste foi conduzido em casa de vegetação seguindo metodologia do Centro Internacional de Agricultura Tropical. As plantas foram estabelecidas a partir de mudas em copos plásticos e, posteriormente, transferidas para vasos maiores. Cada vaso foi coberto com tampa de alumínio com orifício central, para a saída das plantas. Tal procedimento estimulou o enraizamento superficial garantindo alimentação para as ninfas. As infestações foram feitas três meses após o plantio, com cinco ovos por vaso e 10 repetições para cada planta. Cada vaso foi coberto com gaiola telada. Próximo à emergência dos adultos, observaram-se os vasos diariamente e as cigarrinhas foram coletadas à medida que emergiam. Os percentuais de sobrevivência ninfal variaram de 14% a 78% e o período ninfal, de 27,5 a 33,4 dias. Tal variação revela nítida diversidade entre plantas que estão sendo comercializadas como sendo a mesma cultivar.

Publication year: 2008

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