Produção de milho em cultivo solteiro e de suas consorciações com quatro forrageiras tropicais no Mato Grosso do Sul.

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Author(s): ZIMMER, A. H.; MACEDO, M. C. M.; ZIMMER, C. A.; ZIMMER, K. A.; ALMEIDA, R. G. de; KICHEL, A. N.; COSTA, J. A. A. da

Summary: O milho é a segunda cultura anual em importância econômica no Brasil. Destina-se, principalmente, à produção de grãos, mas também é destinada a silagens, para alimentação de animais de corte e de leite. Além da importância econômica, tem grande importância na rotação de culturas e em sistemas de integração lavoura-pecuária (SILP’s). No cultivo de capins consorciados com o milho, objetiva-se a produção de grãos, forragem no período de outono-inverno, e de palhada em quantidade e qualidade para o sistema de plantio direto de verão (Kluthcouski & Aidar, 2003). Um aspecto importante no plantio consorciado de lavouras anuais com capins é que estes apresentam lento acúmulo de massa seca na fase inicial e, portanto, competem menos com as culturas anuais (Cobucci & Portela, 2003). Forrageiras dos gêneros Panicum e Brachiaria apresentam boa tolerância ao sombreamento, pois mesmo 50% de interceptação da luz solar não acarreta redução signifcativa em suas taxas de crescimento (Carvalho et al. 1997; Laura et al, 2006). Com o sombreamento, essas forrageiras persistem com porte reduzido e aceleram o crescimento a partir da maturação e colheita da cultura anual, completando o estabelecimento e a produção de massa pela pastagem. O cultivo de capins tropicais associados ao milho pode proporcionar incrementos na produção de forragem total sem implicar em reduções da produção de grãos da cultura, desde que se aplique um manejo adequado às consorciações, evitando que a forrageira apresente competição excessiva com o milho, na fase inicial de crescimento. Para isto, Cobucci & Portela (2003) recomendam a aplicação de sub-doses do herbicida nicossulfuron (6 a 8 g ha-1 do i.a.) adicionadas ao herbicida atrazine, quando da aplicação para o controle de ervas daninhas. Em sistemas de produção de grãos que utilizam o milho safrinha, geralmente, este é semeado entre os meses de fevereiro a março, atingindo produtividades variando de 3.000 a 4.000 kg ha-1 (Broch et al., 2007; Ceccon & Ximenes, 2007). Entretanto, em sistemas de integração lavoura-pecuária, o milho safrinha tem sido utilizado em consórcio com capins, visando a produção de forragem e de palhada para plantio direto (Alvarenga et al., 2006). Nas condições de cerrado, o consórcio de milho safrinha com braquiárias é uma tecnologia que permite manter a produção de grãos de milho safrinha e aumentar a produção de palha, de maneira a viabilizar o plantio direto, com a sucessão soja-milho safrinha (Broch & Ceccon, 2007), além disto, têm sido observados incrementos na produtividade da soja, variando de 3 a 10 sacas ha-1, em áreas anteriormente cultivadas com milho e braquiárias em consórcio, no Mato Grosso (Bortolini, 2006), e de 8,8 sacas ha-1, no Mato Grosso do Sul (Broch et al., 2007). O presente trabalho teve como objetivo avaliar quatro diferentes forrageiras em consórcio com milho safrinha, com e sem aplicação de herbicidas, visando alternativas para produção de grãos e de forragem no outono-inverno.

Publication year: 2009

Types of publication: Paper in annals and proceedings

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