Autoria: PELLEGRIN, A. O.; SERENO, J. R. B.; MAZZA, M. C. M.; LEITE, R. C.

Resumo: O bovino Pantaneiro, também denominado "Tucura" ou "Cuiabano", descendente do gado europeu, inicialmente introduzido pelos colonizadores, desempenhou até o início deste século, papel preponderante na economia das regiões inundadas do Pantanal. Através do longo processo de seleção natural, adquiriu características adaptativas de grande rusticidade que permitiram sua sobrevivência em condições adversas. Estes animais foram, a partir do século XX, sendo cruzados de forma absorvente com raças zebuínas, causando uma diminuição progressiva do seu rebanho, sem nenhum plano sistemático de melhoramento. No entanto, o ecótipo Pantaneiro pode ser uma alternativa promissora, principalmente para propriedades localizadas no Pantanal de alta inundação. Nesses locais podera superar em desempenho reprodutivo as raças zebuínas. Considerou-se de grande importância a manutenção da sanidade do núcleo de conservação da fazenda Nhumirim, visando garantir a performance reprodutiva das fêmeas e a qualidade do próprio material genético a ser preservado. A partir de 1991, varias doenças foram levantadas, tendo sido consideradas, inicialmente, a Brucelose, Leptospirose, Campilobacteriose e, posteriormente, as enfermidades a vírus como Rinotraqueite Infecciosa Bovina, Diarréia Bovina a Vírus (BVD) e Língua Azul.

Ano de publicação: 1997

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Pantanal

Palavras-chave: Bovino, Doença da reprodução, Genetic conservation, Reproduction disease, conservação genética