Autoria: SANTOS, M. R. A. dos; TIMBÓ, A. L. de O.; CARVALHO, A. C. P. P. de; MORAIS, J. P. S.

Resumo: As plantas de Anthurium andraeanum Lindl. são geralmente propagadas vegetativamente (rizomas, touceiras ou brotos laterais) ou por sementes. Essas técnicas podem resultar em ciclos produtivos muito longos ou alta variabilidade das progênies. Objetivou-se com este trabalho induzir calos e regenerar plantas a partir de frutos (sem sementes) de plantas dessa espécie. Utilizou-se meio de cultura MS sem reguladores de crescimento e suplementado com 2,22 M de BA; 8,88 M de BA; 8,88 M de BA + 1,07 M de ANA; 9,05 M de 2,4-D; e 18,09 M de 2,4-D. Após um mês de cultivo, ocorreu a indução de calos. Os meios mais efetivos foram MS + 2,22 M de BA e MS + 18,09 M de 2,4-D. Os calos foram transferidos para meio MS + 0,89 M de BA. Aos dois meses de cultivo, somente um calo cresceu, apresentando-se clorofilado. Aos três meses de cultivo, obteve-se a regeneração de plântulas a partir desse calo. Todos os outros calos sofreram oxidação e necrose.Aindução rápida de calos a partir de frutos de Anthurium andraeanum é possível, mas são necessários mais estudos sobre a indução de calos, regeneração e multiplicação de plantas.

Ano de publicação: 2005

Tipo de publicação: Artigo de periódico

Unidade: Embrapa Rondônia

Palavras-chave: Anthurium Andraeanum, Cultura de tecidos, Micropropagação, Organogénese, Plantas ornamentais, Plantas tropicais