Produção de forragem e composição química de Panicum maximum cv. Tobiatã em diferentes idades de corte.

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Autoria: COSTA, N. de L.; TOWNSEND, C. R.; MAGALHAES, J. A.; PEREIRA, R. G. de A.; PAULINO, V. T.

Resumo: Neste trabalho determinou-se, em termos de produção de forragem, composição química e vigor de a melhor idade de corte para pastagens de Panicum maximum cv. Tobiatã, nas condições ecológicas de Presidente Médici, Rondônia. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental Embrapa Rondônia. O clima da região é tropical úmido do tipo Aw, com precipitação anual entre 1650 e 2000 mm; temperatura média anual de 25ºC e umidade relativa do ar de 83%. O solo da área experimental é um Podzólico Vermelho-Amarelo, textura média, com as seguintes características químicas: pH = 5,8; Ca + Mg = 3,4 cmol/dm3; P = 2 mg/kg e K = 78 mg/kg. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições. Os tratamentos consistiram de seis idades de corte (28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias). A adubação de estabelecimento constou da aplicação de 22 kg de P/ha, sob a forma de superfosfato triplo. Os cortes foram realizados manualmente a uma altura de 30 cm acima do solo. Os parâmetros avaliados foram rendimento de matéria seca (MS), teores de proteína bruta (PB) e coeficientes de digestibilidade in vitro da MS (DIVMS). A sobrevivência dos meristemas apicais foi estimada relacionando-se com o número total de afilhos aqueles que apresentavam-se com folhas novas truncadas, sete dias após o corte à idade correspondente ao tratamento experimental. O vigor de rebrota também foi avaliado através da produção de MS aos 21 dias após o corte à idade do primeiro corte. Os rendimentos de MS foram significativamente (P < 0,05) incrementados com a idade das plantas, sendo os maiores valores obtidos com cortes aos 98 (13,9 t/ha) e 84 dias (11,1 t/ha). Os teores de PB decresceram com o avanço do estádio de crescimento da gramínea. O maior teor foi verificado aos 26 dias (13,0%), o qual não diferiu (P > 0,05) do obtido com corte aos 42 dias (12,3%). Cortes aos 70, 84 e 98 dias forneceram os menores valores, 6,7; 6,3 e 5,9%, respectivamente. A eliminação de meristemas apicais foi diretamente proporcional à idade das plantas. Aos 28 dias não houve remoção de meristemas; dos 42 aos 56 dias a eliminação foi relativamente baixa (17,5 a 29,5%), enquanto que a partir dos 70 dias de idade observou-se elevada percentagem de decapitação (91,3 a 100%). O vigor de rebrota foi significativamente (P < 0,05) afetado pela idade das plantas. Os maiores valores foram obtidos com cortes aos 42 (1,89 t/ha), 56 (1,55 t/ha) e 28 dias (1,12 t/ha). O vigor de rebrota foi negativamente correlacionado (r = 0,79) com a percentagem de remoção de meristemas apicais.

Ano de publicação: 2005

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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