Autoria: SILVA, C. E. O.; MORANDI, M. A. B.; COSTA, L. B.

Resumo: O mofo-branco do feijoeiro causado por Sclerotinia sclerotiorum é uma das doenças mais severas da cultura. Por ser um patógeno de difícil controle por métodos químicos, uma alternativa viável é o controle biológico. Dentre os agentes estudados para tal, destaca-se Coniothyrium minitans, que em países de clima temperado tem se mostrado bastante eficaz. Neste ensaio foram avaliados a emissão de apotécios, a severidade e incidência da doença, o número de vagens doentes e sadias e o peso de sementes sadias e doentes em feijão de inverno cultivado em microparcelas no campo. As parcelas foram infestadas com escleródios do patógeno previamente produzidos em laboratório. Foram avaliados os isolados Cmi15, Cmi16 e Cmi09 de C. minitans, sendo estes aplicados na forma de suspensão de conídios na concentração de 107/mL e um volume de calda equivalente a 300L por hectare. O agente de biocontrole foi comparado com o uso de fungicida (fluazinan), aplicado na dosagem recomendada pelo fabricante. Nas condições do ensaio, nenhum tratamento diferiu estatisticamente entre si. Este resultado pode ser explicado pelo fato de parcelas altamente infestadas com o patógeno terem produzido alto número de apotécios, uniformizando a dispersão de ascósporos na área e mascarando os efeitos. Os ensaios serão repetidos na mesma área para a verificação dos efeitos em longo prazo de C. minitans sobre escleródios de S. sclerotiorum em condições de campo.

Ano de publicação: 2010

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio Ambiente

Palavras-chave: Controle Biológico, Doença de Planta