Luteal dynamics in goats: morphological and endocrine features.

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Autoria: ARASHIRO, E. K. N.; VIANA, J. H. M.; FONSECA, J. F. da; CAMARGO, L. S. de A.; FERNANDES, C. A. de C.; BRANDÃO, F. Z.

Resumo: Abstract: The aim of this study was to establish the morphologic and endocrine characteristics of luteal dynamics in goats. It was used Toggenburg female goats that showed natural estrus in a 48-hour interval. After estrus, ultrasonographic evaluations of the ovaries were daily performed during 21 days using a portable device (5MHz probe). Blood sample was collected for plasma progresterone (P4) determination. Corpora lutea were detected for the first time on day 5 and progressively increased in size until D9 (1.26 ± 0.08 cm2), with no variation on subsequent days. In females with one ovulation, the first visualization of the corpora lutea was earlier than in those with multiple ovulation (4.54 ± 0.18 vs 5.74 ± 0.25 days). At the moment of the first visualization, luteal area was smaller in animals with single ovulation. Plasma P4 concentration progressively increased until day 9 and it did not show significant increase until luteolysis, characterized by a sharp decrease in P4 concentration, reaching values below 1 ng/mL in 24 hours. The luteal area slowly and gradually decreased in size. It was observed a significant positive correlation between P4 concentration and area during luteogenesis and luteolysis (r = 0.63 and r = 0.50, respectively). When corpus luteum reached its maximum size (D9), female with more than one corpora lutea, with a greater luteal tissue area, did not show P4 concentration higher than those with one ovulation (5.92 ± 0.59 vs 7.04 ± 0.79 ng/mL). These results show that luteal dynamics in Toggenbur goats follow a similar pattern to those observed in other goat breeds and luteal tissue growth was positively correlated with corpora lutea functionality. [Dinâmica luteal em caprinos: características morfológicas e endócrinas]. Resumo: Objetivou-se neste estudo estabelecer as características morfológicas e endócrinas da dinâmica luteal em cabras. Foram utilizadas fêmeas da raça Toggenburg que manifestaram estro natural em um intervalo de 48 horas. Após o estro, foram realizadas avaliações ultrassonográficas diárias dos ovários durante 21 dias, utilizando-se um aparelho portátil (5 MHz). Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de progesterona (P4) no plasma. Os corpos lúteos foram detectados pela primeira vez no D5 e aumentaram progressivamente de tamanho até o D9 (1,26 ± 0,08 cm2), não havendo variação nos dias subsequentes. Nas fêmeas com uma ovulação, a primeira visualização do corpo lúteo foi mais precoce que naquelas com ovulação múltipla (4,54 ± 0,18 vs 5,74 ± 0,25 dias). No momento da primeira visualização, a área luteal foi menor nos animais com uma ovulação. A concentração plasmática de P4 aumentou progressivamente até o D9 e não apresentou aumento significativo até o momento da luteólise, caracterizada por uma acentuada queda da concentração de P4, atingindo valores inferiores a 1 ng/mL em um intervalo de 24 horas. A área luteal diminuiu de forma lenta e gradual. Foi observada uma correlação positiva significativa entre a área e a concentração de P4 durante a lutegêonese e a luteólise (r = 0,63 e r = 0,50; respectivamente). No dia em que o corpo lúteo atinge sua área máxima (D9), as fêmeas com mais de um corpo lúteo, com maior área de tecido luteal, não apresentaram concentração de P4 superior à daquelas com uma ovulação (5,92 ± 0,59 vs 7,04 ± 0,79 ng/mL). Esses resultados indicam que a dinâmica luteal em caprinos da raça Toggenburg segue padrões semelhantes aos observados em outras raças e em outras espécies e que o crescimento de tecido luteal refletiu positivamente na funcionalidade do corpo lúteo.

Ano de publicação: 2010

Tipo de publicação: Artigo de periódico

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